Foi detida esta segunda-feira uma "pessoa de interesse" no caso do assassinato do CEO da UnitedHealthcare, após ter sido detetada num restaurante da McDonald’s no estado da Pensilvânia, disseram as autoridades de Nova Iorque.

Depois de dias em busca do atirador que vitimou Brian Thompson na passada quarta-feira, um funcionário do McDonald’s de Altoona, a cerca de 100 quilómetros de Pittsburgh, identificou Luigi Mangione, de 26 anos, e chamou a polícia.

O homem foi detido com base em acusações de porte de arma e foi designado como uma "pessoa de forte interesse" no caso do homicídio do executivo, à porta de um hotel em Nova Iorque, no dia em que decorria um evento para investidores da empresa.

O homem estava a agir de forma suspeita, de acordo com a polícia, e tinha consigo um silenciador, uma arma produzida com uma impressora 3D e uma máscara correspondente à do suspeito do crime.

Também tinha consigo um passaporte falso e vários documentos de identificação forjados, incluindo um bilhete de identidade de Nova Jérsia que utilizou para dar entrada num hostel em Nova Iorque.

Mangione também era portador de um manifesto contra as grandes corporações norte-americanas. Recorde-se que os invólucros das balas tinham inscrito as palavras "adiar", "negar" e "depor" – normalmente usadas pelas seguradoras para evitar o reembolso do pagamento dos cuidados de saúde. A United Healthcare é a maior seguradora de saúde dos EUA.

As autoridades acreditam que terá saído de Nova Iorque por autocarro, depois de ter fugido do local de bicicleta. Mangione terá origens em Maryland e frequentado a universidade na Pensilvânia. A polícia acredita que terá agido sozinho e irá interrogá-lo. Não foram ainda deduzidas acusações pelo assassinato.