Notícia
Buscas ao Benfica partiram de alerta do banco
Os mandados de busca às sociedades Sport Lisboa e Benfica SAD e Benfica Estádio Construção Gestão Estádios, SA partiram de um alerta bancário, revela esta quinta-feira o Jornal de Notícias.
Negócios
07 de Junho de 2018 às 09:46
Foi um alerta do banco que esteve na origem do caso que resultou na constituição de seis arguidos e buscas ao Benfica, revela o Jornal de Notícias na edição desta quinta-feira, 7 de Junho. Segundo o jornal, terá sido o banco onde a empresa que alegadamente recebeu dinheiro por serviços informáticos fictícios tinha conta que estranhou os montantes transferidos e avisou a Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária e o Ministério Público.
Segundo o jornal, o banco estranhou o montante creditado ao titular da conta, acima do que era o seu volume de negócios habitual, e o facto de o dinheiro ter sido levantado pouco depois. Esta quinta-feira, o Correio da Manhã adianta ainda que o esquema detectado pelas autoridades terá apenas seis meses e que foi facilmente detectado pela Autoridade Tributária.
Em causa está um caso confirmado esta quarta-feira pela Procuradoria-Geral Distrital (PGDL) de Lisboa de suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Segundo a PGDL, foram constituídos seis arguidos, três pessoas singulares e três colectivas, e foram "emitidos três mandados de busca domiciliária e cinco não domiciliárias, de entre estes, dois às sociedades Sport Lisboa e Benfica SAD e Benfica Estádio Construção Gestão Estádios, SA".
Conforme explicou a PGDL, "indicia-se suficientemente nos autos que estas sociedades, a coberto de uma suposta prestação de serviços de consultoria informática, realizaram várias transferências bancárias para uma conta titulada por uma outra sociedade, num valor total de 1.896.660 euros, montantes esses que acabavam depois por ser levantados em numerário. Esta última sociedade terá sido utilizada com o único propósito de retirar dinheiro das contas do Benfica".
Segundo o jornal, o banco estranhou o montante creditado ao titular da conta, acima do que era o seu volume de negócios habitual, e o facto de o dinheiro ter sido levantado pouco depois. Esta quinta-feira, o Correio da Manhã adianta ainda que o esquema detectado pelas autoridades terá apenas seis meses e que foi facilmente detectado pela Autoridade Tributária.
Conforme explicou a PGDL, "indicia-se suficientemente nos autos que estas sociedades, a coberto de uma suposta prestação de serviços de consultoria informática, realizaram várias transferências bancárias para uma conta titulada por uma outra sociedade, num valor total de 1.896.660 euros, montantes esses que acabavam depois por ser levantados em numerário. Esta última sociedade terá sido utilizada com o único propósito de retirar dinheiro das contas do Benfica".