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IRS Jovem só em 2025 e contribuintes podem escolher manter regime atual
O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, as novas regras para o IRS Jovem que garantem uma taxa máxima de 15%. Aplica-se a partir de janeiro, mas quem quiser pode optar pelo regime agora em vigor.
O Governo aprovou as novas regras para o IRS Jovem, que prevêem uma uma redução de 2/3 nas taxas atualmente aplicáveis, com uma taxa máxima de 15% a aplicar a todos os jovens até aos 35 anos, com exceção do último escalão de rendimentos.
A medida, que faz parte do pacote para a habitação anunciado há duas semanas, vai ter ainda de passar pelo Parlamento e o objetivo é que se aplique a partir de 1 de janeiro de 2025.
A lei em vigor, recorde-se, prevê uma isenção de IRS de 100% no primeiro ano, até ao limite de 40 vezes o indexante dos apoios sociais (509,26 euros em 2024) vai depois diminuindo nos anos seguintes, sendo de 75% no 2.º ano; de 50% nos 3.º e 4.º e de 25% no 5.º ano.
A proposta do Governo prevê isenção apenas no primeiro ano, o que pode fazer com que, sobretudo nos rendimentos mais baixos, o efeito seja menos positivo nos primeiros anos, embora depois seja compensado nos últimos anos.
Para evitar situações em que os contribuintes saiam penalizados, "a partir de 1 de janeiro de 2025, os jovens poderão escolher se querem manter o atual regime ou optar pelo novo", explicou a ministra da Juventude e Modernização durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião semanal do Governo.