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Presidente e vogal do IEFP foram nomeados "pelos seus perfis e curriculae", diz tutela
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social nomeou em regime de substituição Adelaide Franco e Paulo Langrouva para presidente e vogal do IEFP, respetivamente, "pelos seus perfis e curriculae", disse fonte oficial à Lusa.
05 de Maio de 2022 às 19:29
"Foram avaliadas várias pessoas para garantir o regular funcionamento do IEFP [Instituto do Emprego e Formação Profissional], tendo sido nomeados Adelaide Franco e Paulo Langrouva pelos seus perfis e curriculae", afirmou fonte oficial do ministério, acrescentando que os dois responsáveis "foram os únicos nomeados".
As nomeações de Adelaide Franco e de Paulo Langrouva em regime de substituição, noticiadas pelo Jornal de Negócios na quarta-feira, acontecem depois de, em 06 de dezembro 2021, terem terminado as comissões de serviço do então presidente do IEFP, António Valadas da Silva, e de um dos vogais do instituto.
O concurso público foi aberto em 01 de abril e as candidaturas encerraram em 14 de abril, estando ainda o processo "em avaliação" pela CRESAP.
"No dia 30 de abril o presidente do conselho diretivo [António Valadas da Silva] teve de cessar funções por aposentação, deixando o IEFP de ter o quórum necessário para deliberar", disse fonte oficial do gabinete liderado pela ministra Ana Mendes Godinho.
Segundo o ministério, "uma vez que o procedimento concursal ainda não se encontra concluído pela CReSAP foi necessário, para não comprometer o normal funcionamento deste organismo, nomear em regime de substituição o lugar de presidente e vogal do Conselho Diretivo do IEFP".
Os despachos relativos às nomeações aguardam publicação em Diário da República, acrescentou.
Questionado sobre se os dois nomeados são candidatos ao concurso aberto em abril pela CReSAP, o gabinete da ministra afirmou que "os concursos da CReSAP decorrem de forma autónoma, não se conhecendo os candidatos até à decisão final de designação".
De acordo com o Jornal de Negócios, Adelaide Franco era desde de 2019 consultora na MindsetPlus, depois de uma experiência de quinze anos em cargos diretivos da Microsoft, nomeadamente na área da educação, e foi vice-presidente do Instituto Português da Juventude no final dos anos noventa (96-97).
Já Paulo Langrouva foi presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, pelo PS, entre 2013 e 2021, e é desde 1998 técnico superior do IEFP.
Sobre o cargo de vice-presidente do IEFP, que por sua vez ficou vago com a saída de António Leite para o Governo, como secretário de Estado da Educação, o ministério refere que "o Governo procederá, naturalmente, ao pedido de abertura de procedimento concursal (...), como aliás tem feito em todas as situações".
No âmbito do Ministério do Trabalho decorrem ainda os concursos para os cargos de inspetor-geral da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e de diretor-geral da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
Estes cargos "estão a ser assegurados em suplência e em substituição, respetivamente, enquanto decorrem os respetivos procedimentos concursais na CReSAP", referiu o gabinete.