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Função Pública está esta sexta-feira em greve

A Função Pública está esta sexta-feira em greve, com base num pré-aviso que abrange a educação ou a segurança social, entre outros. Os hospitais trabalham como num domingo, mas os transportes públicos deverão circular.

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A Função Pública está em greve esta sexta-feira, 13 de Março. O pré-aviso entregue pelas estruturas sindicais abrange sectores como a Educação, a Saúde, a Justiça, as Finanças ou a Segurança Social. Os hospitais trabalharão com os recursos de um domingo, mas a maioria dos transportes públicos deverá circular normalmente.

 

"O pré-aviso de greve da Função Pública abrange todos os sectores: Justiça, Segurança Social, Saúde, Educação, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, Finanças, Obras Públicas, Economia. As empresas públicas dos hospitais estão abrangidas", diz ao Negócios Ana Avoila.

 

Nos transportes, porém, o pré-aviso só abrange os serviços municipalizados do Barreiro e de Coimbra, pelo que a maioria dos transportes públicos deverá circular normalmente esta sexta-feira.

 

"A expectativa é que seja uma grande greve", refere Ana Avoila, acrescentando porém que a definição de serviços mínimos na Saúde criou "um problema" na medida em que exige a presença de mais profissionais.

 

"Os meios humanos necessários para assegurar os serviços mínimos necessários correspondem ao do pessoal ao serviço num domingo", pode ler-se na decisão do tribunal arbitral, que garante serviços mínimos nas urgências que funcionam 24 horas por dia, nos cuidados intensivos e em alguns tratamentos oncológicos.

 

Horário de trabalho e despedimentos são as preocupações transversais

 

As reivindicações que justificam a greve variam segundo as organizações sindicais que aderem mas, de acordo com a Frente Comum, o aumento do horário de trabalho para 40 horas (em vigor desde Setembro de 2013) e o risco de despedimento (em processos como o da Segurança Social, que enviou para casa mais de 600 pessoas) são os principais motivos de greve.

 

Por vezes, os sindicatos evitam marcar greves gerais para sexta-feira, até para que o protesto não seja confundido com um prolongamento de fim-de-semana, mas não foi o que aconteceu nesta greve sectorial de iniciativa da Frente Comum, afecta à CGTP, à qual depois também se juntaram os sindicatos da UGT.

 

"Fazem-se Conselhos de Ministro ao sábado para aprovar leis. Mal seria se os funcionários não fizessem greve à sexta-feira. É um direito fazer greve nesse dia como noutro dia qualquer", justifica a coordenadora.

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