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Centeno: OE evita que credibilidade seja posta em causa

O ministro das Finanças abriu esta sexta-feira o segundo dia de debate do Orçamento do Estado para 2018 com uma argumentação semelhante à que foi usada pelo primeiro-ministro um dia antes. Este é um Orçamento que prepara o futuro.

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03 de Novembro de 2017 às 11:55
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Mário Centeno defendeu esta sexta-feira, 3 de Novembro, que o caminho traçado até agora "pode ser colocado em causa", mas garantiu que o Orçamento do Estado para 2018 serve exactamente para evitar que isso mesmo aconteça. 

"A credibilidade foi ganha com o esforço de todos. Com as políticas de estabilização do Governo e com a dedicação de empresas e trabalhadores, obreiros do aumento da competitividade da nossa economia. Este trajecto pode ser colocado em causa. O que tanto custou a conquistar pode-se perder mais rapidamente do que levou a conseguir. Devemos todos manter o mesmo sentido de responsabilidade que nos fez chegar até aqui. O Orçamento do Estado segue precisamente essa linha. É um documento para o futuro de Portugal e dos portugueses."

O ministro das Finanças falava no Parlamento durante o segundo dia do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2018.

O governante destacou a intenção do Governo de reduzir a dívida pública e quantificou os benefícios para a execução orçamental da diminuição dos encargos com juros da dívida pública. "Entre o Programa de Estabilidade [com data de Abril] e o Orçamento do Estado para 2018, a previsão de despesa [com juros] foi revista [em baixa] em 350 milhões este ano e em 2018 em 800 milhões de euros."

Mário Centeno defendeu também que o rigor não é para o Governo "um chavão", sinalizando assim que em matéria de contas públicas a redução do défice e da dívida continuam a ser objectivos.

No entanto, Mário Centeno valorizou ainda as medidas de recuperação de rendimentos, lembrando que o IRS vai baixar para todos.   
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