Notícia
Excedente externo aumentou para 7,5 mil milhões de euros até novembro
Valor compara com um défice acumulado de 0,6 mil milhões que tinha sido registado em igual período do ano anterior. Melhoria do défice comercial e reforço da balança excedentária nos serviços explicam evolução.
Portugal registou um excedente externo acumulado de 7,5 mil milhões de euros até novembro, segundo os dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira. O valor compara com um défice acumulado de 0,6 mil milhões que tinha sido registado em igual período do ano anterior.
Desde o início do ano, a balança de pagamentos portuguesa (que agrega três grandes componentes: balança corrente, balança de capital e balança financeira) tem sido excedentária. A explicar esta evolução está a melhoria do défice comercial e o reforço da balança excedentária nos serviços.
Até novembro, as balanças corrente e de capital apresentaram um excedente de 7.537 milhões de euros, o que compara com um défice de 634 milhões registado em igual período de 2022.
Nesse período, houve uma diminuição de 1.531 milhões de euros no défice da balança de bens, tendo em conta que a redução das exportações (-1,4%; 991 milhões de euros) foi inferior à das importações (-2,7%; 2.522 milhões de euros). Por outro lado, o excedente da balança de serviços aumentou 6.106 milhões, "tendo a evolução do saldo de viagens e turismo justificado cerca de metade da variação".
Ainda no que diz respeito à balança corrente, verificou-se um aumento de 789 milhões no défice da balança de rendimento primário (pagamentos e rendimentos de fatores de trabalho ou capital), "em resultado da diminuição do saldo dos rendimentos de investimento". Por outro lado, a excedente da balança de rendimento secundário (remessas dos emigrantes, multas e prémios de jogo) aumentou 233 milhões.
Já a balança de capital viu o seu excedente aumentar 1.089 milhões de euros até novembro, devido sobretudo a "uma maior atribuição aos beneficiários finais de fundos recebidos da União Europeia com vista ao investimento".
Em relação à balança financeira, o saldo foi positivo em 8.400 milhões até novembro. Isso traduz um aumento dos ativos financeiros sobre o exterior de 8.793, enquanto os passivos subiram 393 milhões.
(Notícia atualizada às 12:15)
Desde o início do ano, a balança de pagamentos portuguesa (que agrega três grandes componentes: balança corrente, balança de capital e balança financeira) tem sido excedentária. A explicar esta evolução está a melhoria do défice comercial e o reforço da balança excedentária nos serviços.
Nesse período, houve uma diminuição de 1.531 milhões de euros no défice da balança de bens, tendo em conta que a redução das exportações (-1,4%; 991 milhões de euros) foi inferior à das importações (-2,7%; 2.522 milhões de euros). Por outro lado, o excedente da balança de serviços aumentou 6.106 milhões, "tendo a evolução do saldo de viagens e turismo justificado cerca de metade da variação".
Ainda no que diz respeito à balança corrente, verificou-se um aumento de 789 milhões no défice da balança de rendimento primário (pagamentos e rendimentos de fatores de trabalho ou capital), "em resultado da diminuição do saldo dos rendimentos de investimento". Por outro lado, a excedente da balança de rendimento secundário (remessas dos emigrantes, multas e prémios de jogo) aumentou 233 milhões.
Já a balança de capital viu o seu excedente aumentar 1.089 milhões de euros até novembro, devido sobretudo a "uma maior atribuição aos beneficiários finais de fundos recebidos da União Europeia com vista ao investimento".
Em relação à balança financeira, o saldo foi positivo em 8.400 milhões até novembro. Isso traduz um aumento dos ativos financeiros sobre o exterior de 8.793, enquanto os passivos subiram 393 milhões.
(Notícia atualizada às 12:15)