Notícia
Um terço dos produtos “high-tech” importados pela UE vem da China
As importações de produtos de alta tecnologia (high-tech) da União Europeia (UE) ascenderam a 357 mil milhões de euros em 2017, sendo a China responsável por pouco mais de um terço.
No ano passado, a UE importou produtos de alta tecnologia no valor de 357 mil milhões de euros, com a China como principal fornecedor (34% do total), seguida dos EUA (27%) e da Suíça (6%), revela o Eurostat.
As exportações europeias de produtos "high-tech" cifraram-se em 334 mil milhões de euros, tendo como principais destinos os EUA (25%), China (12%) e Suíça (6%).
No que toca às importações, a maior fatia pertence aos equipamentos de telecomunicações electrónicas (37% do total), seguindo-se o equipamento aeroespacial e os computadores.
Dos 121 mil milhões de euros de produtos "high-tech" oriundos da China, 64 mil milhões correspondem a equipamentos de telecomunicações electrónicas e 45 mil milhões dizem respeito a computadores.
Os EUA, responsáveis por 96 mil milhões de euros das importações "high-tech" europeias, são o maior fornecedor de equipamento aeroespacial (46 mil milhões de euros), produtos farmacêuticos (18 mil milhões) e instrumentos científicos (12 mil milhões).
Quanto às exportações, os principais mercados dos 28 Estados-membros são os EUA (84 mil milhões de euros), China (39 mil milhões de euros) e Suíça (21 mil milhões).
Por produtos, as principais exportações são equipamento aeroespacial (90 mil milhões de euros), produtos farmacêuticos (69 mil milhões), equipamentos de telecomunicações electrónicas (67 mil milhões) e instrumentos científicos (54 mil milhões).
Entre 2007 e 2017, as exportações "high-tech" aumentaram 135 mil milhões de euros, ou 68%, enquanto as importações cresceram 117 mil milhões de euros, ou 48%.