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Estímulos do Banco de Inglaterra são para manter

O Banco de Inglaterra manteve o seu programa de estímulos inalterado numa altura em que os legisladores vislumbram alguns sinais de recuperação económica no Reino Unido depois da economia ter voltado a crescer, no primeiro trimestre.

Banco de Inglaterra mantém taxa de juro e estímulos
09 de Maio de 2013 às 13:12
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Com novos dados das previsões económicas, o Comité de Política Económica decidiu manter o objectivo para aquisição de activos a 375 mil milhões de libras, cerca de 443 mil milhões de euros, tal como foi previsto pela maioria dos economistas inquiridos pela Bloomberg.

 

A decisão seguiu-se à penúltima reunião do governador do Bank of England, Mervyn King, antes de ser substituído pelo presidente do Bank of Canada, Mark Carney, a 1 de Julho. Enquanto alguns relatórios sugerem que a recuperação está a ganhar força, as tensões na Zona Euro que levaram ao corte da taxa de juro por parte do BCE, na semana passada, suportam a ideia de que mais estímulos serão aplicados.

 

“Os dados mais recentes retiraram alguma pressão" do Comité para “fazer alguma coisa agora” na economia”, afirmou Philip Shaw, economista no Investec Securities. 

 

King e Paul Fisher, director de mercados, votaram num aumento dos estímulos de 25 mil milhões de libras em Fevereiro. Desde essa altura, a economia tem mostrado sinais de recuperação.

 

“Se tiver que escolher, diria que deveriam continuar a votar por mais [estímulos], mas é um decisão difícil”, afirmou David Tinsley, economista no BNP Paribas. “Podes facilmente alegar que os estímulos em vigor são suficientes e que se deve dar tempo para eles actuarem. Mas igualmente podes arriscar, e há muitos riscos”.

 

O banco central também manteve a taxa de juro no recorde mínimo de 0,5%, algo que foi previsto por todos os economistas.

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