A taxa de inflação na Zona Euro e na União Europeia registou um avanço de, respectivamente, 0,2% e 0,1% para 1,6% e 1,7%. Dos Estados-membros, apenas a Grécia registou uma taxa negativa, de 0,3%. As maiores taxas foram observadas na Roménia, com 4,5% e na Estónia, com 4,1%, segundo o relatório do Eurostat.

Por comparação com o mês anterior, a taxa de inflação subiu em oito Estados-membros, manteve-se em dois e caiu em seis.

Os produtos com mais impacto na subida da inflação foram os vegetais, que contribuíram com 0,11 pontos percentuais, a fruta e a electricidade, com 0,09 pontos percentuais cada. Por outro lado, as telecomunicações, com uma quebra de 0,20 pontos percentuais, foram o sector que mais pressionou a inflação, juntamente com os combustíveis e os transportes, que contribuíram com uma quebra de 0,11 pontos percentuais.

Portugal registou uma subida de 0,3% para 1,2%, estando abaixo da média da Zona Euro e da União Europeia.

Estas previsões estão em linhas com as primeiras estimativas, lançadas a 1 de Julho, depois de Mario Draghi ter afirmado no início do mês que iria levar a cabo aquilo que apelidou de passo “sem precedentes”, comprometendo-se a manter a taxa de juro de referência baixa “por um longo período”, num esforço para diminuir os custos de empréstimo nos mercados financeiros, segundo noticia a Bloomberg.