Notícia
Adesão da Ucrânia à UE sem "prazos rígidos", afirma Ursula von der Leyen
Presidente da Comissão Europeia defendeu que a Rússia está a sofrer as consequências das sanções que serão reforçadas. Na cimeira União Europeia-Ucrânia, que decorreu em Kiev, Bruxelas prometeu mais apoio.
"Não há prazos rígidos, mas há objetivos que têm de alcançar", disse na conferência de imprensa no final da cimeira União Europeia-Ucrânia que decorreu nos últimos dois dias em Kiev, a capital ucraniana.
Acompanhada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a líder do executivo comunitário prometeu manter as ajudas financeiras e militares, acreditando que as "reformas que são necessárias" para entrar no grupo da UE serão adotadas por Kiev.
Já o presidente do Conselho, declarou que a UE "não está intimidada e não será intimidada pela Rússia", garantindo que "o futuro da Ucrânia é na União Europeia". Charles Michel afirmou que "há uma clara decisão: o vosso futuro é connosco e o vosso destino é o nosso destino."
Mais apoio militar e financeiro
No comunicado final da cimeira de alto nível, a Comissão Europeia comprometeu-se a manter os apoios á Ucrânia, nomeadamente militares e financeiros. No primeiro caso, "inclui assistência de mais de 3,6 mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz e o lançamento da Missão de Assistência Militar da UE para formação inicial de 30.000 soldados em 2023", refere a nota conjunta.
"A UE apoiará a Ucrânia o tempo que for necessário", lê-se no comunicado, lembrando que a ajuda "ascende até ao momento a quase 50 mil milhões de euros, o que inclui apoio financeiro, humanitário, de emergência, orçamental e militar".
Para o presidente do Conselho, a Rússia tem de reconstruir as infraestruturas destruídas na Ucrânia e responder ao que considera serem "crimes de guerra".
(Notícia atualizada às 15:00)