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Adesão da Ucrânia à UE sem "prazos rígidos", afirma Ursula von der Leyen

Presidente da Comissão Europeia defendeu que a Rússia está a sofrer as consequências das sanções que serão reforçadas. Na cimeira União Europeia-Ucrânia, que decorreu em Kiev, Bruxelas prometeu mais apoio.

03 de Fevereiro de 2023 às 14:51
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, adiantou esta sexta-feira que não existem prazos rígidos para a Ucrânia aderir à União Europeia, sublinhando que Kiev tem de cumprir metas como parte do seu esforço de adesão.

"Não há prazos rígidos, mas há objetivos que têm de alcançar", disse na conferência de imprensa no final da cimeira União Europeia-Ucrânia que decorreu nos últimos dois dias em Kiev, a capital ucraniana.

Ao lado do presidente Volodymyr Zelensky, Ursula von der Leyen prometeu um novo pacote de sanções à Rússia, para impedir a reparação de material militar, em concreto drones.

Acompanhada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a líder do executivo comunitário prometeu manter as ajudas financeiras e militares, acreditando que as "reformas que são necessárias" para entrar no grupo da UE serão adotadas por Kiev.

Já o presidente do Conselho, declarou que a UE "não está intimidada e não será intimidada pela Rússia", garantindo que "o futuro da Ucrânia é na União Europeia". Charles Michel afirmou que "há uma clara decisão: o vosso futuro é connosco e o vosso destino é o nosso destino."

Mais apoio militar e financeiro


No comunicado final da cimeira de alto nível, a Comissão Europeia comprometeu-se a manter os apoios á Ucrânia, nomeadamente militares e financeiros. No primeiro caso, "inclui assistência de mais de 3,6 mil milhões de euros ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz e o lançamento da Missão de Assistência Militar da UE para formação inicial de 30.000 soldados em 2023", refere a nota conjunta.


"A UE apoiará a Ucrânia o tempo que for necessário", lê-se no comunicado, lembrando que a ajuda "ascende até ao momento a quase 50 mil milhões de euros, o que inclui apoio financeiro, humanitário, de emergência, orçamental e militar".


Para o presidente do Conselho, a Rússia tem de reconstruir as infraestruturas destruídas na Ucrânia e responder ao que considera serem "crimes de guerra".


(Notícia atualizada às 15:00)

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