Notícia
Desemprego no Reino Unido mantém-se em mínimos de 40 anos
A taxa de desemprego manteve-se no valor mínimo dos últimos 40 anos, no quarto trimestre de 2019, apesar da incerteza política que se esbateu no país devido ao Brexit.
A taxa de desemprego no Reino Unido manteve-se inalterada nos 3,8% no quarto trimestre do ano passado, face ao trimestre anterior, o que representa o valor mínimo das últimas quatro décadas, anunciou o instituto de estatísticas do país, nesta terça-feira, dia 18 de fevereiro.
Entre outubro e dezembro, a economia do Reino Unido foi capaz de criar mais 180 mil empregos, acima dos 145 mil esperados pela Reuters, apesar da incerteza que o país vivia devido ao Brexit.
"O grande aumento de postos de trabalho e uma taxa de desemprego abaixo dos 4% é um forte argumento contra os possíveis cortes das taxas de juro do Banco de Inglaterra, principalmente com um 'empurrão' fiscal a caminho", disse Dan Hanson, economista da Bloomberg.
(Gráfico retirado do 'Office for National Statístics')
Esta subida do número de postos de trabalho coincidiu com o período decisivo para o divórcio do Reino Unido com a União Europeia, com as eleições antecipadas marcadas para 12 de dezembro a darem a vitória com maioria na Câmara dos Comuns ao primeiro-ministro atual Boris Johnson.
A sua vitória com a maioria dos lugares no parlamento trouxe alguma acalmia aos mercados e também à economia do país, que contrariou uma possível contração em dezembro e cresceu mais do que o previsto. Agora, Johnson está a preparar o lançamento de um largo pacote de estímulos orçamentais no próximo mês.
Depois da divulgação dos dados relativos ao emprego, a libra esterlina avançou 0,23% para os 1,3036 dólares.
No entanto, apesar do aumento do emprego e da taxa de desemprego em níveis mínimos, o crescimento dos salários abrandou para 2,9% nos últimos três meses do ano passado, face aos 3,7% registados no período homólogo, o que representa a maior travagem desde o verão de 2018.
Entre outubro e dezembro, a economia do Reino Unido foi capaz de criar mais 180 mil empregos, acima dos 145 mil esperados pela Reuters, apesar da incerteza que o país vivia devido ao Brexit.
(Gráfico retirado do 'Office for National Statístics')
Esta subida do número de postos de trabalho coincidiu com o período decisivo para o divórcio do Reino Unido com a União Europeia, com as eleições antecipadas marcadas para 12 de dezembro a darem a vitória com maioria na Câmara dos Comuns ao primeiro-ministro atual Boris Johnson.
A sua vitória com a maioria dos lugares no parlamento trouxe alguma acalmia aos mercados e também à economia do país, que contrariou uma possível contração em dezembro e cresceu mais do que o previsto. Agora, Johnson está a preparar o lançamento de um largo pacote de estímulos orçamentais no próximo mês.
Depois da divulgação dos dados relativos ao emprego, a libra esterlina avançou 0,23% para os 1,3036 dólares.
No entanto, apesar do aumento do emprego e da taxa de desemprego em níveis mínimos, o crescimento dos salários abrandou para 2,9% nos últimos três meses do ano passado, face aos 3,7% registados no período homólogo, o que representa a maior travagem desde o verão de 2018.