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Constâncio: Inflação e desemprego são duas variáveis "difíceis" de normalizar

Os países periféricos completaram "notavelmente" a fase de ajustamento e a União Europeia (UE) está agora "mais resistente aos choques", defende o vice-presidente do Banco Central Europeu.

O antigo secretário-geral do Partido Socialista e actual vice-presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio, lamentou a morte de Mário Soares como a perda do 'maior político português do século XX'. Numa declaração escrita enviada à Lusa, Constâncio sublinhou que 'democracia e participação no projecto europeu foram as ideias mestras pelas quais se bateu toda uma vida e que felizmente (...) conseguiu realizar', esperando 'que o país lhe saiba agradecer devidamente'. 'Pessoalmente, sinto a sua perda como a de um amigo que marcou a minha vida e que assim sempre recordarei', referiu Vítor Constâncio, que foi ministro das Finanças do então primeiro-ministro Mário Soares em 1978. O antigo governador do Banco de Portugal realçou que Mário Soares foi o mais influente político 'nos destinos estruturantes da modernidade' do país.
01 de Setembro de 2017 às 15:10
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O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, manifestou hoje a sua "preocupação" em relação à inflação e ao desemprego, duas variáveis macroeconómicas que considerou "difíceis" de normalizar até níveis aceitáveis.

 

Num discurso realizado hoje numa conferência em Cernobbio, na Itália, Vítor Constâncio, citado pela agência financeira Bloomberg, disse também que os países periféricos completaram "notavelmente" a fase de ajustamento e a União Europeia (UE) está agora "mais resistente aos choques".

 

O economista referiu igualmente que não só a "recuperação cíclica" da zona euro está muito mais "alargada e consolidada", mas também assenta numa base estrutural "muito mais sólida".

 

Vítor Constâncio falou ainda dos riscos relacionados com a evolução política e económica dos Estados Unidos e dos países emergentes, bem como dos desafios geopolíticos.

 

O vice-presidente do BCE referiu também a necessidade de prosseguir com as reformas estruturais e institucionais iniciadas que vão permitir que haja uma convergência económica real dos países, apesar de reconhecer os avanços alcançados até agora nesta matéria.

 

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