Notícia
Amazon, Pfizer e Morgan Stanley reforçam investimento em França
Vários investimentos de milhões têm sido anunciados, no âmbito do "Choose France", mega evento que arranca esta segunda-feira e que tenta colocar a França numa posição central da era pós Brexit.
Na véspera do arranque do mega evento anual "Choose France" - através do qual o presidente francês, Emmanuel Macron (na foto), tenta angariar capital de grandes conglomerados estrangeiros -, este domingo, o Palácio do Eliseu anunciou investimentos que já estarão previstos por alguns gigantes que pretenderão o reforço da sua presença no país.
A Amazon vai injetar mais 1,2 mil milhões de euros, que potencialmente poderão levar à criação de três mil novos postos de trabalho. O montante será aplicado em logística e em capacidade de computação, na divisão AWS, o serviço de "cloud" da tecnológica.
Também as farmacêuticas Pfizer e Astrazeneca realizarão investimentos que, combinados, chegarão perto dos mil milhões. A primeira reinvestirá 500 milhões de euros e a segunda tem 365 milhões destinados à região de Dunkirk.
Por sua vez, o banco norte-americano Morgan Stanley deverá aumentar o número de trabalhadores no país para os 500 até 2025. A ideia, segundo o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, será criar em França um hub de global research.
Para além destes, têm sido feitos outros anúncios de investimentos, no âmbito do "Choose France". Os bancos First Abu Dhabi Bank e o Nigeria’s Zenith Bank deverão abrir escritórios em Paris. A suíça KL1 vai investir 300 milhões e criar 200 empregos. A startup alemã Lilium tem um investimento previsto de 400 milhões, associado à criação de 850 postos de trabalho.
Ainda o consórcio europeu FertigHy planeia construir uma central no norte do país para produzir fertilizante de nitrogénio com baixo teor de carbono, num investimento de 1,3 mil milhões de euros previsto até 2030. Já o grupo belga Solvay quer lançar uma unidade de produção de terras raras nas suas instalações em La Rochelle com 100 milhões de euros
Bruno Le Maire indicou que serão ainda construídas duas fábricas para ajudar o país a descarbonizar a indústria.
Haverá ainda mais projetos a ser anunciados, totalizando os três mil milhões só na área da tecnologia e da inteligência artificial, com o jornal Les Echos a indicar que a KDDI e a Equiniz estarão a planear a construção de data centers.
O mega evento, que em 2024 vai na sua sétima edição, faz parte dos planos de Macron de reindustrializar o país, simplificar a legislação e atrair capital estrangeiro, de forma a tornar a França num hub financeiro de relevo da época pós Brexit. No ano passado foram angariados 13 mil milhões de euros mas a presidência francesa espera este ano ultrapassar esse valor.
A partir de segunda-feira são esperados no Eliseu mais de 180 CEO e executivos de empresas para o "Choose France".
A Amazon vai injetar mais 1,2 mil milhões de euros, que potencialmente poderão levar à criação de três mil novos postos de trabalho. O montante será aplicado em logística e em capacidade de computação, na divisão AWS, o serviço de "cloud" da tecnológica.
Por sua vez, o banco norte-americano Morgan Stanley deverá aumentar o número de trabalhadores no país para os 500 até 2025. A ideia, segundo o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, será criar em França um hub de global research.
Para além destes, têm sido feitos outros anúncios de investimentos, no âmbito do "Choose France". Os bancos First Abu Dhabi Bank e o Nigeria’s Zenith Bank deverão abrir escritórios em Paris. A suíça KL1 vai investir 300 milhões e criar 200 empregos. A startup alemã Lilium tem um investimento previsto de 400 milhões, associado à criação de 850 postos de trabalho.
Ainda o consórcio europeu FertigHy planeia construir uma central no norte do país para produzir fertilizante de nitrogénio com baixo teor de carbono, num investimento de 1,3 mil milhões de euros previsto até 2030. Já o grupo belga Solvay quer lançar uma unidade de produção de terras raras nas suas instalações em La Rochelle com 100 milhões de euros
Bruno Le Maire indicou que serão ainda construídas duas fábricas para ajudar o país a descarbonizar a indústria.
Haverá ainda mais projetos a ser anunciados, totalizando os três mil milhões só na área da tecnologia e da inteligência artificial, com o jornal Les Echos a indicar que a KDDI e a Equiniz estarão a planear a construção de data centers.
O mega evento, que em 2024 vai na sua sétima edição, faz parte dos planos de Macron de reindustrializar o país, simplificar a legislação e atrair capital estrangeiro, de forma a tornar a França num hub financeiro de relevo da época pós Brexit. No ano passado foram angariados 13 mil milhões de euros mas a presidência francesa espera este ano ultrapassar esse valor.
A partir de segunda-feira são esperados no Eliseu mais de 180 CEO e executivos de empresas para o "Choose France".