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Costa pede mobilização na luta contra modelo político de baixos salários

O primeiro-ministro considera que a comemoração do 1.º de Maio é muitas vezes "luta" e apelou à mobilização dos defensores da linha do actual Governo contra a corrente nacional e europeia dos baixos salários e precariedade.

Costa garantiu que será desenvolvido 'trabalho técnico que permita limar divergências e alargar aquilo que possa ser a base de sustentação de uma solução governativa estável para o país'.
Miguel Baltazar/Negócios
01 de Maio de 2016 às 17:36
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Na mensagem que dedicou ao Dia do Trabalhador, o primeiro-ministro apelou a um sentido "de confiança" na possibilidade de Portugal conseguir "virar a página numa trajectória de crescimento e de criação de emprego", caso se "prossiga a actual linha política e económica".

 

"A comemoração do 1.º de Maio muitas vezes é luta e nós não festejamos resultados, trabalhamos para os resultados. É necessário que prossiga uma mobilização muito forte em defesa desta política, que tem muitos adversários, não só internos, como externos", considerou o primeiro-ministro.

 

António Costa falava aos jornalistas antes de se reunir com representantes nos Açores da UGT e da CGTP-IN, no Palácio de Sant'ana, em Ponta Delgada (S. Miguel, Açores), depois de ter visitado o Centro de Artes Contemporâneas na Ribeira Grande.

 

O primeiro-ministro referiu como exemplo instâncias europeias que "criticam a política da actual maioria de aumento do salário mínimo nacional". "Percebemos bem que é essencial que essa luta prossiga, porque não é possível continuar a alimentar a ilusão de que o nosso desenvolvimento se faz com um modelo que está morto e que tem de ser enterrado - um modelo de baixos salários e de precariedade laboral", apontou o líder do Executivo.

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