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CGD quer abrir serviços de saúde dos bancários ao público

A redução de bancários fez a taxa de ocupação das sete clínicas cair para 32%. A ideia é abrir ao público em geral no primeiro trimestre do ano.

23 de Dezembro de 2022 às 09:45
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai abrir os serviços sociais do banco de saúde ao público em geral no primeiro trimestre do ano, conta a edição desta sexta-feira do Económico, que conclui que a CGD prepara, assim, a entrada no negócio da saúde privada.

A informação é avançada ao semanário pelo presidente da Direção dos Serviços Sociais da CGD, José Pastor, que explica que como há cada vez menos bancários, a taxa de ocupação dos sete centros clínicos espalhados pelo país não chega a 32%.

"Com as taxas de ocupação verificadas, bastante aquém da sua capacidade, temos de alterar o pardigma", justifica o responsável, citado pelo jornal.

Os serviços sociais da CGD têm clínicas em Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro, Leiria, Vila Real e Viseu.

As receitas dos serviços sociais, de 38 milhões de euros, são financiadas pelas dotações da CGD e pelas quotizações. Têm 16 mil associados, entre trabalhadores e reformados - com uma idade média de 61 anos - e 46 mil utentes.
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