Os professores vão ter até ao final de Junho para rescindirem com o Estado. O prazo do programa de rescisões amigáveis para professores e educadores de infância terminava esta sexta-feira, mas segundo o “Diário Económico”, que cita fonte governamental, será prorrogado por mais quatro meses.

A intenção de estender os prazos já tinha sido revelada pelo secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida, na passada terça-feira, dada a afluência dos pedidos entrados desde 15 de Novembro. Mais de dois mil.

O objectivo, referiu então, é tornar mais confortável para os professores uma tomada de decisão tendo em conta o desenvolvimento do ano lectivo.

De acordo com o mesmo jornal, o objectivo deste alargamento é ir ao encontro das metas traçadas com a troika. E este prolongamento deverá aplicar-se também ao programa dos técnicos superiores que começou a 20 de Janeiro e devia terminar a 30 de Abril.

Esta não é a primeira vez que o programa de rescisões de professores é estendido. Inicialmente era previsto terminar a 31 de Janeiro, mas o Governo estendeu até 28 de Fevereiro.

Podem aderir a este programa docentes do ensino básico e secundário e educadores de infância com menos de 60 anos. Caso tenham menos de 50 anos, receberão o correspondente a 1,25 meses de remuneração base por cada ano de trabalho. Aos docentes com idades entre os 50 e os 59 anos, é oferecida a verba correspondente a um mês de salário base por cada ano de serviço. No entanto, se os docentes integrarem grupos com maior número de professores com horário zero, como ensino primário e educação visual e tecnológica, por exemplo, a compensação tem um bónus e passa para 1,5 salários ou 1,25 salários de acordo com a idade (inferior ou superior a 50 anos).