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Nuno Crato rejeita mais cortes na educação
O ministro da Educação, Nuno Crato, disse hoje que não tenciona fazer mais cortes financeiros no sector, como sugere o Fundo Mundo Monetário Internacional (FMI) no relatório divulgado esta semana.
"Não estou a planear fazer mais cortes", declarou Nuno Crato quando questionado pelos jornalistas durante uma visita a uma escola em Lisboa para acompanhar as provas finais do 4.º ano.
O ministro afirmou que os recursos na educação estão a ser "concentrados onde é mais necessário" e rejeitou a posição do FMI de que é necessária mais redução de despesa no sector.
O ministro deslocou-se à Escola Básica do Parque das Nações, onde contactou com os alunos do 4.º ano que hoje realizaram a prova de final de ciclo a matemática.
Nuno Crato reafirmou a importância dos exames e lembrou que os alunos em risco de chumbar terão uma segunda oportunidade de realizar a prova, após um período de acompanhamento específico no final do ano.
O ministro afirmou que o ministério está empenhado em diminuir as retenções, mas sem baixar o nível de exigência: "O nosso objectivo é que todos passem e que todos passem a saber, daí este período de acompanhamento extraordinário".
Nuno Crato defendeu o trabalho dos professores e desvalorizou o tamanho das turmas, considerando que a gestão da sala de aula deve ser uma componente importante da formação inicial dos docentes.