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UTAO diz que economia deverá crescer 1,2% em 2014

A UTAO estima que a economia portuguesa deverá crescer 1,2% em 2014, acima dos 0,8% previstos pelo Governo, uma revisão que justifica com a recuperação do último trimestre que ainda não foi incorporada nas previsões oficiais.

27 de Fevereiro de 2014 às 20:33
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De acordo com a avaliação à execução orçamental de Janeiro, a que a agência Lusa teve acesso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) considera que a recuperação verificada no último trimestre de 2013, dados que não foram considerados aquando da realização da projecção de crescimento para 2014, poderá conduzir a uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2%, ou seja, 0,4 pontos percentuais acima da estimativa do executivo.

 

"A UTAO calcula o efeito de 'carry-over' [arrastamento] para 2014 em 0,8%, o que permite admitir uma mais elevada taxa de crescimento para o PIB (de 0,8% para 1,2%)", lê-se no relatório da unidade independente que apoia os deputados.

 

Segundo as contas da UTAO, divulgadas esta quinta-feira, por cada ponto percentual que o PIB aumente, o saldo das administrações públicas aumenta em 0,3 pontos percentuais, a dívida diminui em 1,5 pontos percentuais e a taxa de desemprego diminui em 0,3 pontos percentuais.

 

"Neste contexto, o impacto que se estima desta alteração face ao OE2014 [Orçamento do Estado para 2014], é de uma melhoria do saldo das administrações públicas em 0,1 pontos percentuais (de -4% para -3,9% do PIB), uma redução da dívida pública em percentagem do PIB, em 0,4 pontos percentuais, e uma diminuição da taxa de desemprego em 0,1 ponto percentual ", calcula a UTAO.

 

A confirmarem-se estes cálculos, a dívida pública em percentagem do PIB seria de 126,2% em 2014 e não os 126,6% previstos no OE2014 e a taxa de desemprego seria de 17,6% e não de 17,7%.

 

Os técnicos independentes consideram que "este aumento acrescido do produto, a verificar-se, pode contribuir positivamente para o cumprimento dos objectivos de finanças públicas, nomeadamente por via de receitas fiscais e diminuição de prestações sociais".

 

No entanto, alertam que este contexto "mais favorável" da economia comporta "um risco adicional" à consolidação orçamental que é "o de criar um incentivo para o aumento da despesa pública acima do previsto no OE2014, ainda que mantendo inalterado o objectivo para o défice em percentagem do PIB".

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