Notícia
Senado dos EUA aprova acordo para evitar incumprimento no país
Apenas os senadores democratas aprovaram um projeto de lei, por 50 votos contra 48, que aumentará o limite da dívida do país em 480 mil milhões de dólares e que lhe permitirá fazer pagamentos até ao início de dezembro.
08 de Outubro de 2021 às 07:38
O Senado norte-americano aprovou na quinta-feira um projeto de lei para aumentar o limite máximo da dívida do país até dezembro, afastando assim temporariamente a ameaça de incumprimento por parte da maior economia do mundo.
O Governo liderado por Joe Biden consegue assim que o país não entre em incumprimento a partir de 18 de outubro.
Apenas os senadores democratas aprovaram um projeto de lei, por 50 votos contra 48, que aumentará o limite da dívida do país em 480 mil milhões de dólares e que lhe permitirá fazer pagamentos até ao início de dezembro.
A Câmara dos Representantes, dominada pelos democratas, deverá aprová-la em breve, provavelmente até meados da próxima semana.
A votação de quinta-feira no Senado veio depois do líder republicano do Senado Mitch McConnell concordar horas antes em renunciar ao mecanismo parlamentar que exige uma super-maioria, permitindo aos democratas aprovar a medida sozinhos.
A decisão de McConnell enfureceu uma grande parte dos republicanos, que tinham estado a apertar o laço durante semanas com a economia dos EUA à beira do abismo.
O acordo McConnell permite apenas a suspensão do limite máximo da dívida até 03 de dezembro, o que significa que os EUA poderão encontrar-se na mesma situação que há dois meses.
Este receio de incumprimento poderia ter desencadeado o caos nos mercados financeiros e baixado a notação de crédito dos EUA.
Esta situação de limite máximo da dívida surge porque, ao contrário de outros países, nos Estados Unidos o Governo só pode emitir dívida até ao limite estabelecido pelo Congresso, que tem o poder de aumentar o limite máximo da dívida como achar conveniente.
O Governo liderado por Joe Biden consegue assim que o país não entre em incumprimento a partir de 18 de outubro.
A Câmara dos Representantes, dominada pelos democratas, deverá aprová-la em breve, provavelmente até meados da próxima semana.
A votação de quinta-feira no Senado veio depois do líder republicano do Senado Mitch McConnell concordar horas antes em renunciar ao mecanismo parlamentar que exige uma super-maioria, permitindo aos democratas aprovar a medida sozinhos.
A decisão de McConnell enfureceu uma grande parte dos republicanos, que tinham estado a apertar o laço durante semanas com a economia dos EUA à beira do abismo.
O acordo McConnell permite apenas a suspensão do limite máximo da dívida até 03 de dezembro, o que significa que os EUA poderão encontrar-se na mesma situação que há dois meses.
Este receio de incumprimento poderia ter desencadeado o caos nos mercados financeiros e baixado a notação de crédito dos EUA.
Esta situação de limite máximo da dívida surge porque, ao contrário de outros países, nos Estados Unidos o Governo só pode emitir dívida até ao limite estabelecido pelo Congresso, que tem o poder de aumentar o limite máximo da dívida como achar conveniente.