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"Santana seria o meu candidato a Lisboa"
"Se eu fosse líder hoje, Santana seria o meu candidato a Lisboa". A frase é de Marcelo Rebelo de Sousa, ao "Diário Económico", nas vésperas de Santana Lopes formalizar candidatura a líder do PSD. Hoje o ex-primeiro-ministro parte à reconquista do cargo qu
"Se eu fosse líder hoje, Santana seria o meu candidato a Lisboa". A frase é de Marcelo Rebelo de Sousa, ao "Diário Económico", nas vésperas de Santana Lopes formalizar candidatura a líder do PSD. Hoje o ex-primeiro-ministro parte à reconquista do cargo que já ocupou, mas o comentador e histórico social-democrata vem antes apontar-lhe um outro caminho, que não passa por ser o número um do partido.
Marcelo Rebelo de Sousa nem vê, "neste momento, melhor candidato" no PSD, quando pensa nas autárquicas - que estão no calendário eleitoral próximo (2009) e que vão exigir dos social-democratas um candidato forte em Lisboa para combater o socialista António Costa. Isto apesar de, nos últimos dias, Santana Lopes ter deixado bem claro que em 2009 persegue outro objectivo eleitoral: as legislativas, mais uma vez, depois da derrota frente a Sócrates em 2005.
Na RTP, no programa "Grande Entrevista", Santana foi mesmo peremptório na determinação deste objectivo, recusando equacionar outro cenário que não o da liderança do PSD e uma recandidatura a primeiro-ministro.
Mas Marcelo diz não ter dúvidas quanto à capacidade autárquica de Santana, e garante não se "arrepender" de o ter aceite - em 1997, enquanto líder - como candidato à Câmara da Figueira da Foz, que Santana conquistou com maioria absoluta, na sua primeira ida às urnas. Isto mesmo depois dos avisos dos "barrosistas que diziam que Santana era perigoso e que aceitá-lo como candidato era promovê-lo", recorda. "Achei que era vantajoso para o partido". Hoje volta a fazer uma leitura semelhante.