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Rússia proibe exportação de combustíveis

A restrição começa esta quinta-feira e deverá ser temporária. Os preços subiram 9,4% desde o início do ano.

Se os preços subirem muito, o consumo pode diminuir e a capacidade de armazenamento pode ficar comprometida.
Nick Oxford
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O Governo russo anunciou esta quinta-feira que vai proibir, ainda que temporariamente, a exportação de gasolina e gasóleo, com o objetivo de estabilizar o mercado doméstico.

A restrição entra em vigor esta quinta-feira, 21 de setembro, de acordo com um decreto governamental citado pela Bloomberg. "Restrições temporárias vão ajudar a saturar o mercado de combustíveis que, por sua vez, vai reduzir o preço para os consumidores", pode ler-se no portal do gabinete de comunicação do governo russo.

A Bloomberg indica que um documento assinado pelo primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, vai ser publicado mais tarde. A Reuters cita dirigentes russos que explicam que a intenção é apenas impedir a exportação para países que fazem produtos derivados do petróleo.

Em separado, o ministro da Energia indicou que o Executivo vai também limitar exportações não autorizadas no mercado paralelo.

A Rússia é um dos maiores fornecedores de gasóleo do mundo e, por isso, esta medida poderá agravar a atual escassez no mercado, num contexto em que os já anunciados cortes de produção da Rússia e da Arábia Saudita estão a deixar as refinarias em dificuldades.

A Rússia tem sofrido escassez de gasolina e gasóleo. Os preços grossistas dispararam, mas os valores a retalho estão sujeitos a um limite, de modo a não fazerem descarrilar a inflação. Ainda assim, o preço a retalho dos combustíveis subiu 9,4% desde o início do ano.
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