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República Checa lidera competitividade imobiliária nos países emergentes

A República Checa ocupa o primeiro lugar em termos de competitividade do mercado imobiliário entre um conjunto de 13 países emergentes, de acordo com o «Emerging Europe 2004», um estudo da responsabilidade da consultora imobiliária multinacional Cushman &

04 de Maio de 2004 às 16:03
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A República Checa ocupa o primeiro lugar em termos de competitividade do mercado imobiliário entre um conjunto de 13 países emergentes, de acordo com o «Emerging Europe 2004», um estudo da responsabilidade da consultora imobiliária multinacional Cushman & Wakefield Healey & Baker (C&W/H&B).

Nas posições a seguir à República Checa, posicionam-se países como a Hungria e a Polónia.

A C&W/H&B procedeu à classificação dos vários países analisados no estudo, de acordo com as suas características de potencial imobiliário, dividindo-os em «pioneiros» (República Checa, Hungria e Polónia), «catch-up» (Eslováquia e Letónia), «movers» (Lituânia, Rússia, Letónia e Eslovénia) e «adolescentes» (Bulgária, Croácia, Roménia e Turquia).

Este estudo da C&W/H&B analisa o potencial imobiliário de 13 países emergentes, incluindo oito que aderiram à União Europeia no passado fim-de-semana, três que deverão aderir em 2007, a Turquia, país candidato, e a Rússia, o maior país da região, com 143 milhões de habitantes e que tem um acordo de cooperação e parceria com a UE.

Para a C&W/H&B, o imobiliário comercial será um dos sectores mais privilegiados pela expansão a leste da UE, não só devido ao crescimento das actividades económicas já verificado na região, mas também devido à entrada de novas empresas internacionais. É de notar que em 2003 foi verificado um crescimento económico na ordem dos 5,5,% na Europa Central e de Leste.

De acordo com Eric van Leuven, «managing partner» da C&W/H&B, estes países da Europa Central têm conseguido um «bom desempenho devido essencialmente à preparação antecipada de reformas económicas, ao seu crescimento e à crescente capacidade de atrair os investidores internacionais».

Nesta segunda edição do estudo, a República Checa ultrapassou a Hungria na liderança do «ranking». Para Eric van Leuven, «as diferenças entre os três primeiros países (República Checa, Hungria e Polónia) são muito reduzidas, especialmente se compararmos a Polónia com a Eslováquia, classificada em quarto lugar».

«Desta forma, faz claramente mais sentido falarmos de um ‘top 3’ do que de um país líder», defende Eric van Leuven. Os três outros sub-grupos identificados no estudo incluem «não só demonstram as desigualdades regionais, mas também identificam claramente os países com maior potencial de desenvolvimento».

Os países «catch-up» – Eslováquia e Estónia – verificam um crescimento e desenvolvimento estável, mas a sua capacidade para diminuir a diferença para com os países do ‘top 3’ está condicionada pela dimensão relativamente reduzida dos seus mercados. A Eslováquia tem uma população de 5,3 milhões de habitantes, sendo que a Estónia conta apenas com 1,36 milhões de habitantes.

Os países «movers» – Lituânia, Rússia, Letónia e Eslovénia – tem um grau de desenvolvimento menor que os países do ‘top 3’, mas é esperado que atinjam a média europeia a um ritmo mais rápido. Dos quatro países referidos, é de salientar que a Rússia é o maior mercado.

Os países «adolescentes» – Bulgária, Croácia, Roménia e Turquia – são considerados ainda imaturos e sujeitos a algumas dificuldades de crescimento, embora a ritmos diferentes. De acordo com o estudo, «estes países estão a atrair um maior interesse por parte de investidores internacionais devido à sua maior estabilidade, potenciada por uma eventual adesão à UE». Os baixos custos de ocupação de espaço e de mão-de-obra estão a atrair um número cada vez maior de fábricas, em particular para a Bulgária.

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