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Queixas diminuem 4% no Livro de Reclamações

A Direção-Geral do Consumidor (DGC) registou 448.199 reclamações em 2023. O número de queixas online cresceu 7%, enquanto no livro físico são menos 12% em comparação com o ano anterior.

As famílias reduziram o consumo no final do ano passado com o peso da inflação a ter impacto nas decisões dos consumidores.
Mariline Alves
Bárbara Cardoso 22 de Março de 2024 às 18:23

Em 2023, o número de reclamações registadas no Livro de Reclamações baixou cerca de 4%, para 448.199, de acordo com dados da Direção-Geral do Consumidor (DGC).

Os consumidores podem apresentar uma queixa através de duas formas, no livro físico ou por via online. No primeiro formato, no ano passado foram registadas 235.545 reclamações, uma descida de 12% em comparação com 2022; já no livro eletrónico, as queixas aumentaram 7%, para as 212.654.

A Anacom foi a entidade que recebeu e tratou mais reclamações online, superando as 67 mil queixas, seguindo-se a ASAE com 53.914. Também a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos chegou aos 21.458.

No formato físico, a ASAE é quem lidera o número de queixas recebidas, com cerca de 120 mil. Além dessas, a entidade que regula o setor das comunicações apontou 36.684 pedidos no livro físico - e à Entidade Reguladora da Saúde (ERS) chegaram 30.452 pedidos.

A DGC detalha que "nas reclamações recebidas pela Anacom, as comunicações eletrónicas são o setor mais reclamado, sendo os principais motivos das mesmas a faturação e contratação de serviços, bem como a assistência técnica". 

No que toca à ASAE, os consumidores queixaram-se mais da comercialização e montagem de equipamentos eletrónicos, assim como dos hipermercados e pronto-a-vestir, "tendo como principais motivos as transações e encomendas, o atendimento, a qualidade do serviço, assim como os preços e campanhas de publicidade". 

Quanto ao setor da saúde, as unidades de cuidados de saúde e saúde dentária e os meios complementares de diagnóstico são os mais visados. A "faturação excessiva, adequação e pertinência dos cuidados de saúde, bem como informação prévia sobre custos, comparticipações e coberturas aplicáveis" são os pontos sobre os quais os consumidores mais reclamam.

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