Notícia
Orçamento pressionado por previsões mais baixas
O governador do Banco de Portugal admitiu hoje que as previsões de crescimento mais baixas apresentadas pelo banco que lidera vão criar «pressões adicionais sobre o cumprimento das metas orçamentais» no período previsional que vai até 2007.
O governador do Banco de Portugal admitiu hoje que as previsões de crescimento mais baixas apresentadas pelo banco que lidera vão criar «pressões adicionais sobre o cumprimento das metas orçamentais» no período previsional que vai até 2007.
É por isso que Vítor Constâncio defende que a execução orçamental de 2006 «é muito exigente». Na conferência de imprensa de apresentação do Boletim Económico de Inverno, o governador disse acreditar que o Governo cumprirá a meta de um défice de 4,8% do PIB este ano e que tomará as medidas necessárias para alcançar este objectivo.
No entanto, o governador recusou-se a comentar se considera realistas as metas do Governo de um crescimento económico de 3% em 2009, previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento, bem como a promessa de recuperar nesta legislatura 150 mil postos de trabalho perdidos nos últimos quatro anos.
«Não tenho muito a dizer sobre isso», disse. «É de prever que após 2007 a economia possa ter um crescimento mais normal», acrescentou o governador.