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O dia num minuto: as exigências de Cavaco, a carta de Costa, a Mota-Engil África e as Havaianas

O Presidente pediu a Costa para formar Governo, mas deixou seis questões que pretende ver clarificadas. A Mota-Engil África vai tirar a empresa de bolsa, enquanto a Glint vai lá ficar. Bruxelas vai continuar em alerta máximo até à próxima segunda-feira.

Miguel Baltazar/Negócios
23 de Novembro de 2015 às 20:00
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Presidente faz seis exigências a António Costa. Cavaco Silva convidou o secretário-geral do PS a formar Governo, mas tem dúvidas sobre a estabilidade e durabilidade da solução que propõe. Por isso quer ver clarificadas seis questões que considera estarem omissas nos documentos "distintos e assimétricos", subscritos pelo PS e os restantes partidos da esquerda. Questões que se prendem com a viabilização dos orçamentos do Estado e o cumprimento de tratados internacionais, entre outras. O PS desvalorizou, pela voz de Carlos César, as exigências de Cavaco Silva: "nenhuma das perguntas tem qualquer grau de dificuldade." O PS respondeu ainda na segunda-feira por carta ao Presidente da República, depois de falar com o Bloco de Esquerda e o PCP, partidos que vieram criticar a posição de Cavaco Silva. Jerónimo de Sousa acusou o Presidente de subverter a constituição. Catarina Martins assinalou "o recuo" do Presidente em relação à possibilidade de um governo do PS apoiado pela esquerda.

 

Marcelo, Nóvoa e… Marques Mendes. Os candidatos à Presidência, que andam em pré-campanha, comentaram as exigências colocadas por Cavaco Silva para dar posse a um governo do PS. Marcelo Rebelo de Sousa realçou que  "fundamental é haver garantia" de que o Orçamento do Estado é aprovado. E disse achar "estranha e insólita" a referência à estabilidade do sistema financeiro. Sampaio da Nóvoa afirmou que as exigências do Presidente são "excessivas" e "despropositadas".Também Marques Mendes comentou as exigências de Cavaco Silva, dizendo que o Presidente fez um "núcleo mínimo de exigências" a António Costa e não foi "provocatório". António Costa conseguirá responder "tranquilamente" às exigências, considera.

 

Eurogrupo insiste em ter plano orçamental português. Com o impasse político a manter-se, Bruxelas continua sem receber o documento com o plano orçamental de 2016 exigido por Bruxelas. A falta do documento já motivou vários puxões de orelha verbais da Comissão Europeia. Agora foi o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, a dizer que Portugal deve apresentar sem mais demoras o plano de Orçamento para o próximo ano, observando que já o deveria ter feito há muito. A reunião de ministros das Finanças desta segunda-feira serviu justamente para discutir os planos orçamentais dos países da Zona Euro.

 

Mota-Engil África aprova saída de Amesterdão. A empresa vai mesmo deixar de negociar na bolsa de Amesterdão a partir de 10 de Dezembro. Na assembleia-geral extraordinária da Mota-Engil África (MEA), que decorreu hoje, 23 de Novembro, todas as propostas em agenda foram aprovadas, informou a casa-mãe em comunicado à CMVM. A Mota-Engil África entrou em bolsa há pouco menos de um ano a valer 11,5 euros. As acções foram agora recompradas aos investidores por 6,1235 euros.

 

Glint mantém-se na bolsa. A Farminvest conseguiu 73% do capital na oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Glint, resultado que a impede de lançar uma OPA potestativa para retirar a empresa de bolsa. A empresa detida pela Associação Nacional de Farmácias já detinha 50% do capital da Glint, angariando apenas mais 23%. Os títulos da Glintt encerraram a sessão a cair 8,71% para 22 cêntimos, tendo chegado a perder um máximo de 18,67%.

 

 

Cameron vai apoiar Hollande. O primeiro-ministro britânico reiterou esta segunda-feira a intenção de apoiar a França no combate ao autoproclamado Estado Islâmico e disponibilizou à força aérea gaulesa a base aérea britânica no Chipre, após um encontro com François Hollande. "O Reino Unido fará tudo aquilo que estiver ao seu alcance para apoiar a nossa amiga e aliada França a derrotar este culto do mal", disse David Cameron. O primeiro-ministro britânico anunciou ainda que vai reforçar em 17 mil milhões de euros o orçamento da Defesa.

 

Bruxelas em alerta máximo mais uma semana. Bruxelas vai continuar em alerta terrorista de nível 4 até à próxima segunda-feira, anunciou esta tarde o primeiro-ministro belga. As escolas vão, no entanto, reabrir a partir de quarta-feira. A polícia belga realizou esta segunda-feira de manhã sete novas operações de combate ao terrorismo em Bruxelas e Liége, de que resultaram cinco detenções, que acrescem às 16 feitas no domingo à noite, segundo um comunicado da procuradoria federal.

 

Glint mantém-se na bolsa. A Farminvest conseguiu 73% do capital na oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Glint, resultado que a impede de lançar uma OPA potestativa para retirar a empresa de bolsa. A empresa detida pela Associação Nacional de Farmácias já detinha 50% do capital da Glint, angariando apenas mais 23%. Os títulos da Glintt encerraram a sessão a cair 8,71% para 22 cêntimos, tendo chegado a perder um máximo de 18,67%.

 

Combustíveis simples pouparam 168 milhões. A Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) fez um primeiro balanço à introdução dos combustíveis simples, em Abril.  A diferença média de preços entre combustíveis simples e aditivados foi de 3 cêntimos, disse o director da Unidades de Produtos Petrolíferos da ENMC, Filipe Meirinho, na conferência o "Mercado de Combustíveis em Portugal". O que dá uma poupança de 168 milhões. Meirinho respondeu também à questão: "Se o preço do barril de petróleo está em queda, porque é que o preço na bomba não desce?"

 

Camargo Corrêa vende fabricante das Havaianas. O grupo Camargo Corrêa, que detém a Cimpor, anunciou esta segunda-feira ter vendido a participação maioritária que tinha na Alpargatas, fabricante das Havaianas, à J&F Investimentos por 2,7 mil milhões de reais (quase 700 milhões de euros). Uma medida que visa diminuir o endividamento da Camargo Corrêa, empresa envolvida no processo Lava Jato. Também no negócio do cimento está à procura de investidores, mas sem perder o controlo.

Como pode Mauricio Macri reformar a Argentina? É o que aborda o vídeo da Bloomberg que analisa a vitória do candidato da direita na segunda volta das presidenciais argentinas. Mauricio Macri derrotou Daniel Scioli, o candidato apoiado por Cristina Kirchner, pondo fim ao ciclo político iniciado em 2003 com a chegada ao poder de Néstor Kirchner, marido de Cristina. Macri pretende levantar os controlos cambiais, baixar a inflação (neste momento, encontra-se em dois dígitos) e estabelecer um contacto mais próximo com os investidores internacionais.

 

Zuckerberg faz pausa para ser pai. Mark Zuckerberg vai estar dois meses afastado do Facebook. A "zuckerbaby" ainda não nasceu mas já está a mexer com a rede social. O CEO vai aproveitar o tempo em família, fazendo valer um benefício que estende a todos os funcionários. Em Julho passado, o gestor de 31 anos anunciou que ele e a mulher, Priscilla Chan, esperavam o primeiro filho. Ambos conheceram-se enquanto estudavam em Harvard, onde surgiria também o projecto do Facebook.

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