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Licenciados em matemáticas disparam em Portugal

Portugal foi o país da União Europeia onde, desde o início do novo século, mais cresceu o universo dos licenciados na área das matemáticas, ciências e tecnologias: 164%.

25 de Novembro de 2009 às 14:07
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Portugal foi o país da União Europeia onde desde o início do novo século mais cresceu o universo dos licenciados na área das matemáticas, ciências e tecnologias.

Segundo dados hoje divulgados pela Comissão Europeia, entre 2000 e 2007 o número de diplomados nestes domínios aumentou 164%, o que coloca Portugal com o “melhor desempenho” europeu, com um progresso apenas comparável ao observado na Eslováquia, Polónia e, em menor medida, em Itália. Durante o mesmo período, o número de graduados em matemáticas, ciências e tecnologia aumentou, em média na UE-27, 33,6%.

Este balanço foi apresentado hoje em Bruxelas no âmbito de um relatório sobre a evolução da Estratégia de Lisboa para a educação e formação, no qual a Comissão Europeia conclui que a maioria das metas traçadas – e que deveriam ser atingidas até 2010 – ficarão por cumprir.

Apenas o objectivo do crescimento do número de licenciados em matemáticas foi atingido pelos países europeus, embora a aprendizagem de línguas nas escolas e a mobilidade dos estudantes do ensino superior, que cresceu mais de 50% desde 2000, tenham também registado uma evolução positiva.

Ao invés, em três outros domínios – participação de adultos na formação ao longo da vida, redução do abandono precoce escolar e aumento do número de jovens que concluem o ensino secundário – os resultados obtidos estão aquém do desejado. Já o aproveitamento em leitura entre os jovens de 15 anos de idade registou inclusive uma deterioração desde 2000.

Não obstante melhorias, Portugal permanece aquém da média europeia na maioria dos indicadores. A frequência do ensino pré-escolar subiu, de 78,9%, para 86,7%, mas est´´a abaixo da média da UE-27 (90,7%).
A taxa de abandono escolar precoce melhorou (43,2% para 35,4%), mas ainda é superior à europeia (17,6%). Por outro lado, um em cada quatro estudantes de 15 anos têm mau desempenho na leitura e 30,7% na matemática, o que compara com médias europeias de 24,1% e 24%, respectivamente.
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