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Jorge Miranda: “Não concebo que juízes possam fazer greve”
Não faz sentido uma greve dos juízes da mesma maneira em que fazem greve os trabalhadores dos comboios ou de uma empresa. São órgãos de soberania e, desta forma, “acabam por ser desconsiderados pelo comum dos cidadãos”, defende Jorge Miranda.
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O país está actualmente numa "fase de consolidação da democracia e estabilidade e reconhecimento da constituição como base da vida jurídica e política", sustenta o constitucionalista. Quanto à greve dos juízes é frontalmente contra: são um órgão de soberania, afirma.
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