Notícia
Inflação na China estabiliza e sobe 2,1% em maio
Os analistas previam um avanço de 2,2% naquele índice.
10 de Junho de 2022 às 14:25
O índice de preços ao consumidor, o principal indicador da inflação na China, registou um crescimento homólogo de 2,1%, em maio, enquanto o índice de preços ao produtor, que mede a inflação no setor grossista, avançou 6,4%.
O Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, que divulgou hoje os dados, apontou para a melhoria da situação epidemiológica no país em maio, face a abril, quando a China registou os surtos mais graves de covid-19 desde o início da pandemia, e a "oferta abundante" no mercado, como fatores que contribuíram para a "estabilização" do índice de preços ao consumidor.
Os analistas previam um avanço de 2,2% naquele índice.
O índice de preços ao produtor avançou 8%, em abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior, pelo que o valor de maio representa uma contração de 1,6%, em relação ao mês anterior.
Em 2021, os preços ao consumidor no país asiático aumentaram 0,9% e no setor de vendas por grosso 8,1%.
Na comparação entre abril e maio, os preços ao consumidor caíram 0,2%, sobretudo devido à queda dos preços dos alimentos, que caíram 1,3%, em relação ao mês anterior.
O estatístico do GNE Dong Lijuan explicou que a queda nos preços dos alimentos se deveu a uma "grande quantidade de vegetais frescos que entrou no mercado" e "logística mais fluida", em maio, quando as restrições impostas sobre a circulação de pessoas foram relaxadas em algumas áreas do país.
O preço dos combustíveis cresceu significativamente: a gasolina e o gasóleo aumentaram 27,6% e 30,1%, em termos homólogos, respetivamente.
Dong explicou que "o trabalho de prevenção e coordenação anti - pandemia da China" garantiu a "estabilização das cadeias de fornecimento" em alguns setores-chave, o que contribuiu para a desaceleração do crescimento homólogo dos preços no setor grossista em maio.
No entanto, o GNE alertou para aumentos dos preços em 37 dos 40 setores industriais inquiridos, destacando-se o setor da fundição de metais e o preço do carvão e petróleo.
Segundo a mesma fonte, a subida global dos preços das matérias-primas explica a evolução do PPI, nomeadamente o aumento do preço do petróleo ou produtos básicos da indústria química.
O Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, que divulgou hoje os dados, apontou para a melhoria da situação epidemiológica no país em maio, face a abril, quando a China registou os surtos mais graves de covid-19 desde o início da pandemia, e a "oferta abundante" no mercado, como fatores que contribuíram para a "estabilização" do índice de preços ao consumidor.
O índice de preços ao produtor avançou 8%, em abril, em relação ao mesmo mês do ano anterior, pelo que o valor de maio representa uma contração de 1,6%, em relação ao mês anterior.
Em 2021, os preços ao consumidor no país asiático aumentaram 0,9% e no setor de vendas por grosso 8,1%.
Na comparação entre abril e maio, os preços ao consumidor caíram 0,2%, sobretudo devido à queda dos preços dos alimentos, que caíram 1,3%, em relação ao mês anterior.
O estatístico do GNE Dong Lijuan explicou que a queda nos preços dos alimentos se deveu a uma "grande quantidade de vegetais frescos que entrou no mercado" e "logística mais fluida", em maio, quando as restrições impostas sobre a circulação de pessoas foram relaxadas em algumas áreas do país.
O preço dos combustíveis cresceu significativamente: a gasolina e o gasóleo aumentaram 27,6% e 30,1%, em termos homólogos, respetivamente.
Dong explicou que "o trabalho de prevenção e coordenação anti - pandemia da China" garantiu a "estabilização das cadeias de fornecimento" em alguns setores-chave, o que contribuiu para a desaceleração do crescimento homólogo dos preços no setor grossista em maio.
No entanto, o GNE alertou para aumentos dos preços em 37 dos 40 setores industriais inquiridos, destacando-se o setor da fundição de metais e o preço do carvão e petróleo.
Segundo a mesma fonte, a subida global dos preços das matérias-primas explica a evolução do PPI, nomeadamente o aumento do preço do petróleo ou produtos básicos da indústria química.