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Inflação na Alemanha sobe para 7,3% em março, um máximo em 40 anos

Para encontrar uma taxa de inflação tão elevada é necessário recuar até ao outono de 1981, quando os preços do petróleo subiram acentuadamente devido aos efeitos da primeira Guerra do Golfo.

Na Alemanha, a subida da dívida pública está limitada a 0,35% do PIB por ano.
Christian Mang/Reuters
30 de Março de 2022 às 14:43
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A inflação homóloga na Alemanha subiu para 7,3% em março, o nível mais alto em mais de quarenta anos, devido à guerra na Ucrânia, de acordo com dados provisórios publicados esta quarta-feira pelo instituto federal de estatística alemão (Destatis).

Face a fevereiro, a taxa de inflação subiu 2,5%. O índice de preços no consumidor (IPC) já tinha aumentado, em fevereiro, 5,1% depois de 4,9% em janeiro e 5,3% em dezembro.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, os preços do gás natural e dos produtos petrolíferos voltaram a subir acentuadamente e estão a ter impacto na elevada taxa de inflação, de acordo com o comunicado do Destatis.

Os preços da energia aumentaram 39,5% em março, depois de aumentos em fevereiro, janeiro e dezembro de 22,5%, 20,5% e 18,3% respetivamente.

Para encontrar uma taxa de inflação tão elevada é necessário recuar até ao outono de 1981, quando os preços do petróleo subiram acentuadamente devido aos efeitos da primeira Guerra do Golfo.

Isto é hoje agravado por problemas de abastecimento devido à rutura das cadeias de abastecimento devido à pandemia e ao forte aumento dos preços da energia no período que antecedeu a mesma. Entretanto, os preços dos alimentos aumentaram 6,2% em março e os bens em geral subiram 12,3%.

O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado de acordo com os critérios da UE, aumentou 7,6% em março em termos homólogos e 2,5% em comparação com o mês anterior. Os dados definitivos para março serão divulgados em 12 de abril.
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