A confiança dos consumidores calculada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para uma estabilização da confiança dos consumidores, introduzindo aqui uma ligeira nuance em relação aos dados da Comissão Europeia.

No entanto, o sinal dado também é negativo já que o indicador tinha recuperado nos dois meses anteriores. Divulgados com quatro horas de atraso em relação à hora prevista e sem que fosse dada qualquer explicação por parte do gabinete de imprensa, a publicação do instituto estatístico refere que o indicador estabilizou "não prolongando a recuperação dos dois meses anteriores".

O INE acrescenta que "as perspectivas sobre a situação financeira do agregado familiar e económica do país e sobre a realização de poupança evoluíram favoravelmente nos últimos meses, mas ficando aquém do necessário para compensar os fortes agravamentos registados de Junho a Agosto". "A componente de perspectivas sobre a evolução do desemprego, por sua vez, prolongou a tendência desfavorável, que iniciara em Junho transacto", acrescenta o INE.      

A evolução da confiança dos vários agentes económicos apresentada pela Comissão Europeia esteve em linha com o andamento traçado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O indicador de clima recuperou em Dezembro, "anulando por completo a deterioração do mês anterior", diz o INE.