Notícia
Igreja elogia imposto extraordinário
O facto de o imposto chegar a quase todos os rendimentos e discriminar positivamente quem menos ganha faz dele uma opção equilibrada, diz d. José Policarpo.
07 de Julho de 2011 às 08:48
O imposto extraordinário que o Governo se prepara para cobrar aos portugueses é uma “medida equilibrada”. A opinião é do cardeal patriarca de Lisboa, d. José Policarpo, que ontem fez um apelo para que o País apoie o Governo.
"Esta proposta tem o cuidado de não atingir as pessoas com rendimento mínimo. Quem recebia muito paga muito e quem recebia pouco paga pouco, não há discriminações", argumentou o Cardeal Patriarca à Lusa, à margem da cerimónia de inauguração do novo espaço da Comunidade Vida e Paz, em Chelas.
E acrescentou-lhe um apelo ao País: "Todos nós devemos estar preparados para as medidas equilibradas que nos forem apresentadas para recuperar Portugal. Temos de colaborar com o Governo para que seja possível cumprir os nossos compromissos externos e possamos pôr Portugal a funcionar com esperança, vitalidade e genica", sublinhou.
O cardeal patriarca de Lisboa referiu ainda que Portugal está numa situação difícil e que os portugueses "não podem pensar só no seu bem e na sua comodidade", mas "devem olhar para a Nação como um todo".
Recorde-se que o imposto extraordinário que o Governo se prepara para cobrar representa um corte entre 2,5% e 4% do rendimento anual dos trabalhadores dependentes, independentes, senhorios, pensionistas e beneficiários de mais-valias mobiliárias. Ficam de fora os dividendos e os juros de aplicações financeiras, segundo confirmou recentemente o ministro das Finanças Vitor Gaspar.
Quem recebe pensões de reforma e salários por conta de outrem deverá sofrer o corte no subsídio de Natal ou num dos salários a receber mais para o final do ano. Os restantes rendimentos poderão sofrer um pagamento por conta adicional ou, então, liquidarem o imposto apenas com a entrega da declaração de IRS em Fevereiro/Março de 2012.
Por enquanto apenas se sabe que o imposto incidirá sobre os rendimentos que excedem o salário mínimo nacional, tendo-se o Governo comprometido a apresentar todos os pormenores até ao final da próxima semana.
"Esta proposta tem o cuidado de não atingir as pessoas com rendimento mínimo. Quem recebia muito paga muito e quem recebia pouco paga pouco, não há discriminações", argumentou o Cardeal Patriarca à Lusa, à margem da cerimónia de inauguração do novo espaço da Comunidade Vida e Paz, em Chelas.
E acrescentou-lhe um apelo ao País: "Todos nós devemos estar preparados para as medidas equilibradas que nos forem apresentadas para recuperar Portugal. Temos de colaborar com o Governo para que seja possível cumprir os nossos compromissos externos e possamos pôr Portugal a funcionar com esperança, vitalidade e genica", sublinhou.
O cardeal patriarca de Lisboa referiu ainda que Portugal está numa situação difícil e que os portugueses "não podem pensar só no seu bem e na sua comodidade", mas "devem olhar para a Nação como um todo".
Recorde-se que o imposto extraordinário que o Governo se prepara para cobrar representa um corte entre 2,5% e 4% do rendimento anual dos trabalhadores dependentes, independentes, senhorios, pensionistas e beneficiários de mais-valias mobiliárias. Ficam de fora os dividendos e os juros de aplicações financeiras, segundo confirmou recentemente o ministro das Finanças Vitor Gaspar.
Quem recebe pensões de reforma e salários por conta de outrem deverá sofrer o corte no subsídio de Natal ou num dos salários a receber mais para o final do ano. Os restantes rendimentos poderão sofrer um pagamento por conta adicional ou, então, liquidarem o imposto apenas com a entrega da declaração de IRS em Fevereiro/Março de 2012.
Por enquanto apenas se sabe que o imposto incidirá sobre os rendimentos que excedem o salário mínimo nacional, tendo-se o Governo comprometido a apresentar todos os pormenores até ao final da próxima semana.