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Europa aperta regras para os fundos alternativos e de capital de risco
Os ministros das Finanças da União Europeia preparam-se para aprovar uma nova directiva que vai forçar os hedge funds e os fundos de capital de risco ("private equity") a obedecer a regras mínimas de transparência e dever de informação.
Os ministros das Finanças da União Europeia preparam-se para aprovar uma nova directiva que vai forçar os “hedge funds” e os fundos de capital de risco (“private equity”) a obedecer a regras mínimas de transparência e dever de informação.
A proposta de directiva esteve para ser aprovada no início do ano, mas a votação foi adiada a pedido de Gordon Brown, então primeiro-ministro britânico. A quase totalidade destes fundos opera na Europa a partir da City londrina. George Osbourne, ministro das Finanças do novo Governo de coligação entre conservadores e liberais, já deu sinais de que vai votar favoravelmente a directiva, ainda que a contra-gosto.
Os “hedge funds” há muito que levantam suspeitas por operarem à margem dos mercados regulados e supervisionados. Saltaram para a ribalta da agenda política depois de terem sido acusados de estarem a exacerbar a crise das finanças públicas gregas, apostando na queda dos títulos da dívida e levando o mercado a subir as taxas de juro reclamadas a Atenas.
A nova directiva visa garantir que todos os fundos que operam fora do sector tradicional regulado passem a ser sujeitos a regulação. Isso significa que os fundos alternativos terão de se registar nos países em que instalam – 80% destes fundos está sedeado em Londres – e serão obrigados a emitir informações aos reguladores e aos investidores sobre as suas posições de investimento.
A proposta de directiva, que foi ontem aprovada num primeiro voto no Parlamento Europeu, apela ainda à fixação de rácios mínimos de capital.
A proposta de directiva esteve para ser aprovada no início do ano, mas a votação foi adiada a pedido de Gordon Brown, então primeiro-ministro britânico. A quase totalidade destes fundos opera na Europa a partir da City londrina. George Osbourne, ministro das Finanças do novo Governo de coligação entre conservadores e liberais, já deu sinais de que vai votar favoravelmente a directiva, ainda que a contra-gosto.
A nova directiva visa garantir que todos os fundos que operam fora do sector tradicional regulado passem a ser sujeitos a regulação. Isso significa que os fundos alternativos terão de se registar nos países em que instalam – 80% destes fundos está sedeado em Londres – e serão obrigados a emitir informações aos reguladores e aos investidores sobre as suas posições de investimento.
A proposta de directiva, que foi ontem aprovada num primeiro voto no Parlamento Europeu, apela ainda à fixação de rácios mínimos de capital.