Notícia
EUA querem que China e Japão reduzam compras de petróleo ao Irão
O secretário do Tesouro, Tim Geithner, está em missão diplomática na Ásia, para persuadir os líderes da China e do Japão a diversificar as suas fontes petrolíferas, noticia hoje o "Financial Times".
11 de Janeiro de 2012 às 14:19
Os Estados Unidos intensificaram o esforço diplomático com que esperam forçar o Irão a abandonar o seu programa de desenvolvimento militar, que a Agência Internacional de Energia Atómica disse ter finalidades militares.
Tim Geither encontrou-se hoje com responsáveis do Governo chinês e vai amanhã para o Japão, para reuniões com o Governo japonês, refere a publicação britânica “Financial Times”. O tom dos responsáveis presentes na comitiva que acompanha o responsável do Tesouro norte-americano é de um optimismo cauteloso, quanto aos resultados do esforço diplomático que estão a levar a cabo.
“Estamos na fase inicial de um esforço diplomático global para aproveitar a nova legislação para intensificar de forma significativa a pressão sobre o Irão. Estamos a dizer-lhes o que é importante para nós e eles estão a ouvir” disse um membro da comitiva de Tim Geithner após este se ter encontrado com membros do Governo chinês, citado pelo “FT”. “Temos uma hipótese razoável de afastar alguns países do petróleo iraniano”, disse.
Bancos da China e do Japão podem ser impedidos de operar nos EUA
No início deste mês, o Congresso norte-americano aprovou um conjunto de sanções contra a expansão nuclear do Irão. As sanções incluem a capacidade de banir dos EUA a actividade de instituições financeiras que tenham feito transacções como banco central iraniano.
Assim, os bancos comerciais da China e do Japão estão entre aqueles que podem sofrer com as sanções. Os dois países estão entre os que fazem mais importações do país do Médio Oriente.
“No crescimento económico, estabilidade financeira em todo o mundo, ou não proliferação, temos aquilo que vemos como uma relação de cooperação com o vosso Governo e estamos desejosos de trabalhar nisso”, disse Geithner a Xi Jinping, vice presidente da China, que poderá suceder ao presidente no final deste ano.
Parte do optimismo dos responsáveis norte-americanos é justificado por tensões que existem entre a China e o Irão, devido a problemas relativos aos termos de compra de petróleo ao país do Golfo Pérsico.
A China já apelou ao Irão e à Agência Internacional de Energia Atómica para reforçarem a cooperação e “clarificarem assuntos que estão pendentes sobre o programa nuclear do Irão tão cedo quanto possível”. No entanto, também defendeu a política de compra de petróleo da China.
“A procura de petróleo da China não tem qualquer relação com a questão nuclear e não deve ser afectara”, disse o ministro dos negócios estrangeiros, Liu Weimin, citado pelo Financial Times. “Não é razoável por a política interna de um país acima da internacional e pressionar os outros a obedecer”, disse.
Tim Geither encontrou-se hoje com responsáveis do Governo chinês e vai amanhã para o Japão, para reuniões com o Governo japonês, refere a publicação britânica “Financial Times”. O tom dos responsáveis presentes na comitiva que acompanha o responsável do Tesouro norte-americano é de um optimismo cauteloso, quanto aos resultados do esforço diplomático que estão a levar a cabo.
Bancos da China e do Japão podem ser impedidos de operar nos EUA
No início deste mês, o Congresso norte-americano aprovou um conjunto de sanções contra a expansão nuclear do Irão. As sanções incluem a capacidade de banir dos EUA a actividade de instituições financeiras que tenham feito transacções como banco central iraniano.
Assim, os bancos comerciais da China e do Japão estão entre aqueles que podem sofrer com as sanções. Os dois países estão entre os que fazem mais importações do país do Médio Oriente.
“No crescimento económico, estabilidade financeira em todo o mundo, ou não proliferação, temos aquilo que vemos como uma relação de cooperação com o vosso Governo e estamos desejosos de trabalhar nisso”, disse Geithner a Xi Jinping, vice presidente da China, que poderá suceder ao presidente no final deste ano.
Parte do optimismo dos responsáveis norte-americanos é justificado por tensões que existem entre a China e o Irão, devido a problemas relativos aos termos de compra de petróleo ao país do Golfo Pérsico.
A China já apelou ao Irão e à Agência Internacional de Energia Atómica para reforçarem a cooperação e “clarificarem assuntos que estão pendentes sobre o programa nuclear do Irão tão cedo quanto possível”. No entanto, também defendeu a política de compra de petróleo da China.
“A procura de petróleo da China não tem qualquer relação com a questão nuclear e não deve ser afectara”, disse o ministro dos negócios estrangeiros, Liu Weimin, citado pelo Financial Times. “Não é razoável por a política interna de um país acima da internacional e pressionar os outros a obedecer”, disse.