Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

ERSE propõe aumento médio de 5,6% nas tarifas eléctricas (act)

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje que o aumento médio das tarifas de electricidade no próximo ano, em termos nominais, seja de 5,6%. Para os clientes de baixa tensão (particulares) no Continente, o aumento nominal proposto é de 1,

14 de Outubro de 2005 às 18:13
  • ...

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje que o aumento médio das tarifas de electricidade no próximo ano, em termos nominais, seja de 5,6%. Para os clientes de baixa tensão (particulares) no Continente, o aumento nominal proposto é de 1,9%, mas este valor seria de 14,6% caso não existisse um tecto máximo.

O presidente da ERSE, Jorge Vasconcellos, disse, em conferência de imprensa, que se não tivesse sido aplicada a disposição legal, que determina que o aumento das tarifas para ao consumidores domésticos tenha como tecto a inflação prevista para este ano, os aumentos teriam sido na ordem dos 14,6%.

O aumento médio proposto para os consumidores domésticos é de 2,9%. No entanto, para os clientes finais de baixa tensão com consumos de 20,7 KVA, que são a esmagadora maioria dos consumidores domésticos, o aumento proposto é de 1,9%.

Esta é apenas a proposta da ERSE, que será submetida ao Conselho Tarifário, esperando-se uma decisão final apenas em Dezembro.

Clientes industriais com aumentos reais até 9,8%

Para os clientes industriais, os aumentos reais propostos face às tarifas praticadas actualmente, são de 5% para a muito alta tensão, 9% para a alta tensão e 9,8% para a média tensão.

Estes aumentos reais, explicou o presidente da ERSE, são calculados em função da tarifa paga actualmente por estes industriais, que sofreu já este ano vários aumentos trimestrais, a reflectir a subida dos custos com combustíveis.

Da aplicação do tecto de 2,9% à subida das tarifas para os clientes domésticos, resulta um défice tarifário na ordem dos 388 milhões de euros, que terá que ser repercutido nas tarifas domésticas a partir de 2006.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio