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Energia é “absolutamente estratégica” para o desenvolvimento do mundo

"O tema da energia é hoje como há 50 anos absolutamente estratégico para o desenvolvimento dos países e do mundo", afirmou hoje José Sócrates na abertura oficial do Fórum de Energia Lisboa 2007, evento que está a ser realizado no âmbito da presidência por

02 de Outubro de 2007 às 11:47
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"O tema da energia é hoje como há 50 anos absolutamente estratégico para o desenvolvimento dos países e do mundo", afirmou hoje José Sócrates na abertura oficial do Fórum de Energia Lisboa 2007, evento que está a ser realizado no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia.

O primeiro-ministro salientou ser urgente apostar nas energias renováveis e enquadrar o objectivo de diversificação das fontes no desafio mais amplo do combate às alterações climáticas.

A este propósito, e tendo em perspectiva a conferência de Bali que se realizará em Dezembro para negociar o pós-Quioto (acordo do qual ficaram arredados os Estados Unidos e a maioria dos países emergentes, caso da China e do Brasil), Sócrates disse ter a "esperança que até 2009 haja metas de reduções de emissões poluentes obrigatórias para todos os países do mundo"

"As questões energéticas são hoje questões geo-estratégicas. A produção petrolífera associa-se imediatamente ao Golfo Pérsico mas há cada vez mais países a ganhar lugar neste mercado como é o caso do México, Venezuela, Brasil e Angola", lembrou Sócrates. Segundo afirmou, é preciso um modelo multipolar de operadores energéticos com localizações territoriais concentradas e com suficiente massa crítica para se poderem afirmar como competidores efectivos no mercado europeu.

A União Europeia importa cerca 80% das suas necessidades de petróleo, sendo o segundo maior consumidor de energia do mundo.

Relativamente à cotação imparável do crude, Sócrates recordou que o barril do petróleo, hoje em torno dos 80 dólares, "custava 50 dólares quando entrei em funções" e "não ultrapassava os 20 dólares quando Portugal assumiu a presidência da UE pela primeira vez", em 2000. "Temos de gerir a situação actual. Não há os pró-petróleo e os que contestam o petróleo. Isto não é a OPEP contra o resto do mundo".

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