Notícia
Dívida externa líquida cai para 76,8% do PIB, o valor mais baixo desde 2008
No primeiro semestre do ano, a dívida externa portuguesa somou 170.000 milhões de euros.
19 de Agosto de 2022 às 12:47
A dívida externa líquida portuguesa recuou para 76,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre, o valor mais baixo desde o final de 2008, somando 170.000 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira o BdP.
Resultante da Posição de Investimento Internacional (PII) do país, excluindo os instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros, "reduziu-se de 81,0% do PIB no final de 2021 (171.100 milhões de euros) para 76,8% (170.000 milhões de euros) no final de junho de 2022", referiu o Banco de Portugal (BdP).
Segundo a entidade, trata-se do rácio mais baixo observado desde o final de 2008.
Em junho, a PPI, isto é, o saldo entre os ativos financeiros sobre o exterior detidos por residentes e os passivos emitidos por residentes e detidos pelo resto do mundo, passou de -96,1% do PIB (-203.100 milhões de euros) no final de 2021 para -93,1% do PIB (-206.100 milhões de euros) no final de junho de 2022.
"O contraste entre a evolução da PII, em termos nominais e em percentagem do PIB, deveu-se ao crescimento da economia nacional", apontou o BdP.
A variação nominal da PII deveu-se, sobretudo, ao contributo negativo da desvalorização dos títulos de dívida emitidos por não residentes e detidos pelo setor financeiro português, à desvalorização de títulos de dívida pública portuguesa detidos por não residentes, ao contributo negativo das transações financeiras (-2.200 milhões de euros), das variações cambiais positivas dos ativos externos detidos por residentes, sobretudo expressos em dólares americanos e kwanzas de Angola (3.800 milhões de euros).
Da redução de 3,1 pontos percentuais (pp) no rácio negativo da PII no PIB, -1,3 pp resultaram da variação nominal da PII e 4,4 pp do crescimento do PIB, apontou o BdP.
As estatísticas da posição de investimento internacional serão atualizadas pelo BdP em 18 de novembro.
Resultante da Posição de Investimento Internacional (PII) do país, excluindo os instrumentos de capital, ouro em barra e derivados financeiros, "reduziu-se de 81,0% do PIB no final de 2021 (171.100 milhões de euros) para 76,8% (170.000 milhões de euros) no final de junho de 2022", referiu o Banco de Portugal (BdP).
Em junho, a PPI, isto é, o saldo entre os ativos financeiros sobre o exterior detidos por residentes e os passivos emitidos por residentes e detidos pelo resto do mundo, passou de -96,1% do PIB (-203.100 milhões de euros) no final de 2021 para -93,1% do PIB (-206.100 milhões de euros) no final de junho de 2022.
"O contraste entre a evolução da PII, em termos nominais e em percentagem do PIB, deveu-se ao crescimento da economia nacional", apontou o BdP.
A variação nominal da PII deveu-se, sobretudo, ao contributo negativo da desvalorização dos títulos de dívida emitidos por não residentes e detidos pelo setor financeiro português, à desvalorização de títulos de dívida pública portuguesa detidos por não residentes, ao contributo negativo das transações financeiras (-2.200 milhões de euros), das variações cambiais positivas dos ativos externos detidos por residentes, sobretudo expressos em dólares americanos e kwanzas de Angola (3.800 milhões de euros).
Da redução de 3,1 pontos percentuais (pp) no rácio negativo da PII no PIB, -1,3 pp resultaram da variação nominal da PII e 4,4 pp do crescimento do PIB, apontou o BdP.
As estatísticas da posição de investimento internacional serão atualizadas pelo BdP em 18 de novembro.