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Comissão Executiva propõe Tiago Oliveira para secretário-geral da CGTP

A atual secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, 63 anos, vai deixar a liderança no sábado, durante o congresso da intersindical, por atingir o limite de idade para mais um mandato de quatro anos.

José Reis/Movephoto
19 de Fevereiro de 2024 às 19:06
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A Comissão Executiva da CGTP confirmou esta segunda-feira que vai propor Tiago Oliveira, coordenador da União de Sindicatos do Porto, para suceder a Isabel Camarinha no cargo de secretário-geral da intersindical.

Em comunicado, a CGTP anuncia que a Comissão Executiva esteve hoje reunida a preparar o XV Congresso, que se realiza na sexta-feira e no sábado, no Seixal, e que decidiu "sugerir Tiago Oliveira para exercer as funções de secretário-geral da CGTP-IN para o mandato 2024/2028", uma informação já avançada pela Lusa.

A atual secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, 63 anos, vai deixar a liderança no sábado, durante o congresso da intersindical, por atingir o limite de idade para mais um mandato de quatro anos.

Tiago Oliveira, 43 anos, é mecânico na empresa Auto-Sueco, dirigente sindical desde 2006 e coordenador da União de Sindicatos do Porto desde 2016, segundo informação divulgada pela CGTP.

O sindicalista é dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE-NORTE) e membro da Fiequimetal (federação sindical do setor).

Integra o Conselho Nacional da CGTP desde 2012 e é membro da Comissão Executiva da intersindical desde 2016.

O sindicalista, a ser eleito no congresso, poderá fazer mais do que um mandato como líder da CGTP, uma vez que tem 43 anos e uma margem de progressão na intersindical de 20 anos.

A CGTP tem um limite de idade para o acesso aos corpos sociais da central. Ou seja, os sindicalistas não podem candidatar-se a um novo mandato quando têm a perspetiva de atingir a idade de reforma nos quatro anos seguintes.

No XV congresso da intersindical vão ser substituídos 38 dirigentes sindicais dos 147 que integram o Conselho Nacional.

Dos 38 dirigentes que vão ser substituídos, metade estão de saída devido à idade e os restantes saem por terem sido substituídos na coordenação das respetivas uniões ou federações sindicais.

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