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CGD desmente Marques Mendes sobre 300 nomeações depois das eleições

A administração da Caixa Geral de Depósitos vai "ainda hoje emitir um esclarecimento sobre a política de recursos humanos" para demonstrar que as declarações de Marques Mendes sobre a nomeação de 300 pessoas depois das eleições "não correspondem à realidade".

29 de Julho de 2011 às 12:40
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"As declarações do doutor Marques Mendes não correspondem à realidade, porquanto não houve qualquer alteração no normal funcionamento da instituição, no que diz respeito à política de recursos humanos", afirmou à Lusa uma fonte oficial da Caixa Geral de Depósitos, que acrescentou que ainda hoje será emitido um esclarecimento sobre a política de gestão de recursos humanos, no qual será feito um comparativo sobre as nomeações antes e depois das eleições legislativas de Junho.

Na quinta-feira à noite, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes afirmou, na TVI24, que "parece que alguém, vendo a derrota do PS, tentou rapidamente colocar gente ali", acrescentando que "o administrador com a área de pessoal, Francisco Bandeira, era do PS, era o homem forte da Caixa. Não sei se foi por causa disto, mas são muitas coincidências. E é muito imoral", criticou o social-democrata.

"No dia 1 de Janeiro, a CGD tinha 9672 trabalhadores, no fim do primeiro semestre entraram mais 230, agora parece que já são 253, mas sobretudo são novas admissões, mas o que é estranho é que entraram quase todas depois da eleições de Junho. Outro dado [estranho] é que parece que durante este período houve nomeações, cerca de 319, mas cerca de 220 foram [também] depois das eleições", afirmou Luís Marques Mendes, citado esta manhã pela TSF.



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