Notícia
Bundesbank estima que economia alemã caia ligeiramente no 3.º trimestre
Os economistas do Bundesbank não antecipam, no entanto, uma recessão "no sentido de um declínio significativo, generalizado e duradouro do desempenho económico".
19 de Setembro de 2024 às 14:13
O Bundesbank estima que a economia alemã fique estagnada ou caia ligeiramente no terceiro trimestre, já que ainda se vive uma fase frágil e "águas difíceis", embora descarte uma recessão significativa, ampla e duradoura.
Os economistas do Bundesbank afirmaram no relatório mensal de setembro, publicado esta quinta-feira, que a economia alemã continua a enfraquecer, com o Produto Interno do País (PIB) a "estagnar ou a diminuir ligeiramente no terceiro trimestre".
No entanto, não preveem uma recessão "no sentido de um declínio significativo, generalizado e duradouro do desempenho económico".
No relatório, o Bundesbank referiu que a produção na Alemanha começou o terceiro trimestre com dados fracos, tanto na indústria como na construção.
Em particular, a fraca procura interna pesou sobre a indústria, apesar da dinâmica positiva na zona euro, enquanto o aumento da incerteza política amorteceu a atividade de investimento empresarial.
Além disso, o consumo privado também não conseguiu recuperar, apesar de o mercado de trabalho se ter mantido estável, com o desemprego a aumentar pouco em agosto, e de uma economia fraca, enquanto salários sobem muito mais rapidamente do que os preços.
Neste contexto, o Bundesbank considerou que o aumento do poder de compra deveria refletir-se no consumo privado no futuro.
No que diz respeito à inflação, o banco central espera que se mantenha em níveis baixos em setembro, tal como em agosto, quando caiu para perto do objetivo do Banco Central Europeu (BCE) de 2%, mas que volte a subir nos meses seguintes devido ao efeito dos preços da energia.
Os economistas do Bundesbank afirmaram no relatório mensal de setembro, publicado esta quinta-feira, que a economia alemã continua a enfraquecer, com o Produto Interno do País (PIB) a "estagnar ou a diminuir ligeiramente no terceiro trimestre".
No relatório, o Bundesbank referiu que a produção na Alemanha começou o terceiro trimestre com dados fracos, tanto na indústria como na construção.
Em particular, a fraca procura interna pesou sobre a indústria, apesar da dinâmica positiva na zona euro, enquanto o aumento da incerteza política amorteceu a atividade de investimento empresarial.
Além disso, o consumo privado também não conseguiu recuperar, apesar de o mercado de trabalho se ter mantido estável, com o desemprego a aumentar pouco em agosto, e de uma economia fraca, enquanto salários sobem muito mais rapidamente do que os preços.
Neste contexto, o Bundesbank considerou que o aumento do poder de compra deveria refletir-se no consumo privado no futuro.
No que diz respeito à inflação, o banco central espera que se mantenha em níveis baixos em setembro, tal como em agosto, quando caiu para perto do objetivo do Banco Central Europeu (BCE) de 2%, mas que volte a subir nos meses seguintes devido ao efeito dos preços da energia.