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Associação aplaude reabertura de creches mas avisa que não se pode baixar a guarda

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que o plano de desconfinamento na sequência da pandemia de covid-19 prevê que na segunda-feira, dia 15, se registe a "reabertura das creches, jardins-de-infância e das escolas do 1.º ciclo".

11 de Março de 2021 às 22:02
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A Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular aplaudiu hoje a reabertura das creches, jardins de infância e 1.º ciclo na segunda-feira, considerando que era urgente, mas avisa que não se pode baixar a guarda.

"É um anúncio esperado, que recebemos com muito agrado, porque era, realmente, urgente reabrir as creches, os jardins de infância e o 1.º ciclo", disse à agência Lusa a presidente da associação, Susana Batista.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que o plano de desconfinamento na sequência da pandemia de covid-19 prevê que na segunda-feira, dia 15, se registe a "reabertura das creches, jardins-de-infância e das escolas do 1.º ciclo".

Também as Atividades de Tempos Livres (ATL) destinadas às crianças até ao 1.º ciclo voltam a abrir as portas na segunda-feira para receber presencialmente as crianças.

"Era o que nós esperávamos que acontecesse, era muito importante que acontecesse e estamos muitos satisfeitos com essa decisão", afirmou Susana Batista, dizendo nada temer, porque, "felizmente, a situação a nível de saúde publica está melhor".

"Também foi dito que os profissionais que estão em contacto com as crianças em todos os setores vão receber a vacina. Não sabemos exatamente quando, mas vai acontecer", referiu, somando à vacinação a testagem como "medidas muito importantes" que vão ajudar "bastante a controlar melhor a situação do que era até agora".

"Não tememos, já tivemos situações piores, acho que agora só pode melhorar", adiantou Susana Batista, explicando que "tudo o que foi feito até agora [nestes estabelecimentos] é para manter" no que se refere aos cuidados de prevenção da covid-19.

Segundo a dirigente, "não há qualquer indicação da parte do Ministério da Educação ou da Segurança Social se seria para alterar alguma das regras".

"Não podemos baixar a guarda de forma alguma e não vamos fazer. Não queremos voltar atrás, não queremos encerrar outra vez", declarou Susana Batista, convicta de que as famílias "estão sensibilizadas nesse sentido, porque estes dois meses foram muito duros para as famílias".

A presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular acrescentou que também "as escolas estão empenhadas, para que se mantenham as regras necessárias, para garantir a maior segurança possível nos espaços".

Segundo o plano de desconfinamento hoje apresentado pelo primeiro-ministro, só depois das férias da Páscoa regressam os restantes alunos.

Em 05 de abril voltam ao ensino presencial os cerca de 530 mil alunos do 2.º e 3.º ciclos, que voltam a ter também abertos os ATL. Os alunos do ensino secundário e do ensino superior só voltam a ter aulas presenciais em 19 de abril, anunciou António Costa.

No final de janeiro, o Governo decidiu suspender as aulas presenciais no continente e os alunos tiveram, durante duas semanas, uma pausa letiva. Em 08 de fevereiro, os alunos voltaram ao modelo de ensino à distância que agora volta a ter um prazo para terminar.
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