O Compromisso Portugal regressa hoje, mais maduro, e com alerta prévio, para evitar ser recebido como há dois anos. Avança com uma série de propostas, que o Jornal de Negócios divulga na edição de hoje, para seis grandes áreas de Justiça, Segurança Social, ordenamento do território e ambiente, educação, papel do Estado e competitividade.

"Não é a nossa vocação escrever programas políticos ou vincular os nossos promotores às ideias que apresentamos. O Compromisso Portugal é um exercício de liberdade e cidadania, para o qual todos os que comungam dos nossos princípios gerais estão convocados". E foram convocados a estar hoje presentes no Convento do Beato mais de meio milhar de empresários, gestores e académicos para debater seis propostas que o Jornal de Negócios antecipa.

O Compromisso Portugal faz hoje as contas aos custos de transitar, no imediato, de um sistema de repartição nas pensões de reforma, para um modelo de capitalização.

Prevê que a capitalização custe 0,6% do PIB até 2051 e 1% entre 2051 e 2091

Na Educação Básica e Secundária, propõe dividir o Ministério ao meio e reforçar a oferta privada.

Na Competitividade, é apresentada uma agenda para derrubar barreiras invisíveis.

No Ambiente e Ordenamento do Território, pretende promover a eficiência energética e a sustentabilidade.

No Estado, a proposta do Compromisso passa por algumas ideias para abater 5 mil milhões à despesa.

Na Justiça, a ideia é ter tribunais com menos processos e com mais gestão.