Notícia
Novo navio da Marinha britânica que custou 3.500 milhões de euros já mete água
A fuga foi detectada durante os ensaios da maior e mais cara embarcação militar britânica. O problema - com reparação já agendada - não compromete a continuidade dos testes do novo navio.
Negócios
19 de Dezembro de 2017 às 09:16
O HMS Queen Elizabeth, considerado o maior e mais caro navio construído para a Marinha do Reino Unido, inaugurado há duas semanas, já começou a apresentar problemas.
Segundo o Financial Times, a embarcação que custou 3.100 milhões de libras (3.500 milhões de euros à cotação actual), está a deixar entrar água. A existência de uma fissura severa na zona do eixo propulsor foi já admitida pelo Ministério da Defesa, que no entanto procurou minimizar a falha.
"[O problema] não impede o barco de navegar novamente e o programa de ensaios não será afectado", afirmou um porta-voz da Marinha, acrescentando que o defeito foi identificado durante os testes da embarcação no mar.
A embarcação já tem reparação agendada em Portsmouth, o porto onde teve o seu lançamento oficial.
O mesmo responsável garantiu que os contribuintes britânicos não terão de arcar com os custos da reparação, que deverão ficar a cargo do consórcio construtor liderado pela BAE.
"É normal que alguns trabalhos e a reparação de defeitos prossigam depois do navio ser entregue. (...) Isso estará resolvido antes que o navio recomece as suas missões no mar em 2018," garantiu fonte da BAE.
"Já estive em navios com fugas maiores", afirmou entretanto à Sky News o antigo almirante da Marinha, Chris Parry. Os 3.000 milhões de libras parecerão baratos quando o navio estiver operacional," acrescentou.
(notícia actualizada às 11:06 com mais informação)
Segundo o Financial Times, a embarcação que custou 3.100 milhões de libras (3.500 milhões de euros à cotação actual), está a deixar entrar água. A existência de uma fissura severa na zona do eixo propulsor foi já admitida pelo Ministério da Defesa, que no entanto procurou minimizar a falha.
A embarcação já tem reparação agendada em Portsmouth, o porto onde teve o seu lançamento oficial.
O mesmo responsável garantiu que os contribuintes britânicos não terão de arcar com os custos da reparação, que deverão ficar a cargo do consórcio construtor liderado pela BAE.
"É normal que alguns trabalhos e a reparação de defeitos prossigam depois do navio ser entregue. (...) Isso estará resolvido antes que o navio recomece as suas missões no mar em 2018," garantiu fonte da BAE.
"Já estive em navios com fugas maiores", afirmou entretanto à Sky News o antigo almirante da Marinha, Chris Parry. Os 3.000 milhões de libras parecerão baratos quando o navio estiver operacional," acrescentou.
(notícia actualizada às 11:06 com mais informação)