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Vacina da Pfizer já não precisa de temperaturas mais baixas que as do Ártico

Esta notícia chega no mesmo dia em que um estudo israelita aponta para que a primeira dose desta vacina possui 85% de eficácia na prevenção de novas infeções com sintomas.

EPA
19 de Fevereiro de 2021 às 14:53
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A vacina da Pfizer, que até agora se pensava que tinha de ser armazenada em temperaturas mais baixas que o inverno do Ártico, afinal pode ser mantida em temperaturas menos extremas, o que vai facilitar a distribuição.

As empresas que fabricaram a vacina, Pfizer e BioNTech, submeteram dados ao regulador norte-americano, os quais mostram que a vacina pode ser mantida a temperaturas que vão dos 25º centígrados (ºC) negativos aos -15ºC, durante duas semanas.

Estes números comparam com os valores anterior de -60ºC a -80ºC que eram exigidos para que a mesma vacina se mantivesse em condições.

Esta alteração acrescenta uma "muito maior flexibilidade" no que toca ao armazenamento, explica o CEO da BioNTech, Ugur Sahin. Este afirma que a empresa continua a investigar formas de tornar a vacina "mais fácil de transportar e de usar".

Esta notícia chega no mesmo dia em que um estudo israelita, publicado na revista científica The Lancet, aponta para que a primeira dose desta vacina – que estará completa com duas doses – já tem 85% de eficácia na prevenção de novas infeções com sintomas após um período de 15 a 28 dias desde o momento da inoculação. Este estudo contou com a participação de 9000 trabalhadores hospitalares.

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