Notícia
Portugal com mais de 100 mil casos e de 1.500 mortes por covid nas duas primeiras semanas de janeiro
Em apenas 14 dias, janeiro é já o terceiro mês com mais contágios pelo novo coronavírus e com mais vítimas mortais da covid-19. O número de doentes internados disparou 62,5% desde o início do ano e os pacientes em cuidados intensivos aumentaram 28,8%.
O aumento exponencial de contágios pelo novo coronavírus após o Natal leva a que em apenas 14 dias janeiro seja já o terceiro pior mês da pandemia em Portugal quer em número de novos casos quer em vítimas mortais da covid-19.
Nas duas primeiras semanas deste ano foram reportados 107.840 novos infetados, um valor que apenas é inferior aos 120,1 mil de todo o mês de dezembro e aos 156,1 mil de novembro. Mais. A média de novos contágios por dia supera os 7.700, muito acima dos 5.204 registados em novembro, o mês com mais casos.
Nestes 14 dias foram detetados mais 30 mil casos do que no conjunto dos primeiros sete meses da pandemia.
Estes 14 dias fazem de janeiro desde já o mês com mais infetados em todas as regiões do país com exceção do Norte, onde a média diária de novos casos é, aliás, inferior à registada em novembro, mês em que o Norte registou quase 93 mil contágios.
Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais casos reportados nestas duas semanas, superando os 40 mil contágios. Segue-se o Norte, com 36.256, e o Centro, com mais de 20 mil casos. O Alentejo soma mais de 5.800 novas infeções e o Algarve mais de 3.800. Nas regiões autónomas, os Açores reportaram quase mil contágios e a Madeira detetou 768 novos casos.
Média diária de mortes dispara para 112
A gravidade do novo pico na pandemia é espelhada também no forte aumento na mortalidade. São já 1.571 os óbitos nos primeiros 14 dias de 2021, a uma média diária de 112,2 mortes, muito acima da média de 77,3 registada em dezembro, o mês mais letal da pandemia com 2.395 vítimas mortais.
Os óbitos entre 1 e 14 de janeiro são apenas menos oito do que o conjunto dos quatro primeiros meses da pandemia.
Aqui, Lisboa e Vale do Tejo destaca-se ao registar 631 mortes em duas semanas, o que corresponde a uma média de 45 óbitos diários. Apenas em novembro e dezembro a média de mortes por dia de todo o país superou esse valor.
O Norte reportou 417 óbitos nos últimos 14 dias, o que representa 26,5% do total nacional, seguindo-se o Centro, com 326 vítimas mortais.
No Alentejo registaram-se 150 mortes em apenas duas semanas, fazendo de janeiro já o mês com mais óbitos na região desde o início da pandemia. Também o Algarve, com 39 mortes, nunca tinha registado tantas vítimas mortais num só mês.
A Madeira reportou oito óbitos enquanto os Açores ainda não registaram qualquer vítima mortal da pandemia este ano.
Internamentos disparam 62,5% e superam os 4.500
O aumento de casos leva também a uma maior pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o número de internamentos a disparar 62,5% desde 31 de dezembro, o que representa mais 1.754 doentes nas camas dos hospitais. A 14 de janeiro o número de internados, que incluem os doentes em cuidados intensivos, ascendia a um máximo absoluto de 4.560.
Nos doentes mais graves, internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), a subida é mais ligeira, cifrando-se em 28,8%, ou 139 pacientes, para um total de 622, igualmente o valor mais elevado de sempre.
Nas duas primeiras semanas deste ano foram reportados 107.840 novos infetados, um valor que apenas é inferior aos 120,1 mil de todo o mês de dezembro e aos 156,1 mil de novembro. Mais. A média de novos contágios por dia supera os 7.700, muito acima dos 5.204 registados em novembro, o mês com mais casos.
Estes 14 dias fazem de janeiro desde já o mês com mais infetados em todas as regiões do país com exceção do Norte, onde a média diária de novos casos é, aliás, inferior à registada em novembro, mês em que o Norte registou quase 93 mil contágios.
Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais casos reportados nestas duas semanas, superando os 40 mil contágios. Segue-se o Norte, com 36.256, e o Centro, com mais de 20 mil casos. O Alentejo soma mais de 5.800 novas infeções e o Algarve mais de 3.800. Nas regiões autónomas, os Açores reportaram quase mil contágios e a Madeira detetou 768 novos casos.
Média diária de mortes dispara para 112
A gravidade do novo pico na pandemia é espelhada também no forte aumento na mortalidade. São já 1.571 os óbitos nos primeiros 14 dias de 2021, a uma média diária de 112,2 mortes, muito acima da média de 77,3 registada em dezembro, o mês mais letal da pandemia com 2.395 vítimas mortais.
Os óbitos entre 1 e 14 de janeiro são apenas menos oito do que o conjunto dos quatro primeiros meses da pandemia.
Aqui, Lisboa e Vale do Tejo destaca-se ao registar 631 mortes em duas semanas, o que corresponde a uma média de 45 óbitos diários. Apenas em novembro e dezembro a média de mortes por dia de todo o país superou esse valor.
O Norte reportou 417 óbitos nos últimos 14 dias, o que representa 26,5% do total nacional, seguindo-se o Centro, com 326 vítimas mortais.
No Alentejo registaram-se 150 mortes em apenas duas semanas, fazendo de janeiro já o mês com mais óbitos na região desde o início da pandemia. Também o Algarve, com 39 mortes, nunca tinha registado tantas vítimas mortais num só mês.
A Madeira reportou oito óbitos enquanto os Açores ainda não registaram qualquer vítima mortal da pandemia este ano.
Internamentos disparam 62,5% e superam os 4.500
O aumento de casos leva também a uma maior pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o número de internamentos a disparar 62,5% desde 31 de dezembro, o que representa mais 1.754 doentes nas camas dos hospitais. A 14 de janeiro o número de internados, que incluem os doentes em cuidados intensivos, ascendia a um máximo absoluto de 4.560.
Nos doentes mais graves, internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), a subida é mais ligeira, cifrando-se em 28,8%, ou 139 pacientes, para um total de 622, igualmente o valor mais elevado de sempre.