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OMS alerta novamente para risco de falsa segurança por uso de máscara

O uso de máscaras pode dar um falso sentimento de segurança e fazer esquecer outras medidas de prevenção contra o novo coronavírus, reiterou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O setor da construção diz que continuar a trabalhar em segurança sustenta as empresas agora e prepara-as para responder à retoma da economia.
Miguel Baltazar
31 de Março de 2020 às 15:21
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O uso de máscaras pode dar um falso sentimento de segurança e fazer esquecer outras medidas de prevenção contra o novo coronavírus, reiterou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, afirmou hoje que "as pessoas com sintomas [da covid-19] devem usar máscaras para proteger os outros, bem como as pessoas que cuidam de doentes e estão mais expostas ao vírus".

"O uso de máscara não garante por si só proteção se não for combinado com outras medidas. O problema é que as pessoas que usam máscara podem ter um falso sentimento de segurança e esquecer outros gestos essenciais, como lavar as mãos", acrescentou.

Além disso, se as máscaras não estiverem bem colocadas na cara, a pessoa pode ter a tendência de tocar com mais frequência na cara, sabendo-se que o coronavírus entra no organismo através das mucosas dos olhos, nariz e boca, indicou.

A OMS reiterou assim uma posição que declara desde o início da pandemia, salientando que o uso de máscaras é indispensável para profissionais de saúde, que não podem trabalhar sem elas e enfrentam em muitos países problemas devido à escassez provocada pelo aumento da procura.

"As pessoas não devem fazer reservas de máscaras em suas casas", recomendou o porta-voz.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 160 mortes, mais 20 do que na véspera (+14,3%), e 7.443 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.035 em relação a segunda-feira (+16,1%).

Dos infetados, 627 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

 

APN // ZO

Lusa/fim
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