Notícia
Mortalidade por covid acima da linha vermelha. Faixa etária dos 80 anos é a única com novos casos a crescerem
DGS alerta que número de mortos por Covid-19 deverá manter tendência crescente nas próximas semanas.
06 de Agosto de 2021 às 21:06
A DGS e o INSA emitiram esta sexta-feira o relatório semanal de análise das 'linhas vermelhas' da Covid-19 em Portugal. No documento é destacado que a mortalidade pelo coronavírus em Portugal está acima do limiar definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC) e que o número de novos casos só está a crescer na faixa atária acima dos 80 anos.
O número de novos casos de infeção , por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 357 casos, com tendência decrescente a nível nacional. Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes (está nos 869).
No grupo etário de 65 ou mais anos, o número de novos casos de infeção, por 100 000 habitantes, nos últimos 14 dias, foi de 136 casos, manifestando uma tendência estável a decrescente a nível nacional, no entanto o grupo etário acima dos 80 anos é o único que mantem uma tendência de crescimento em relação às últimas semanas, adianta a DGS.
Quando ao índice de transmissibilidade R(t), apresenta valores inferiores a 1, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções pelo coronavírus, a nível nacional (0,92) e na maioria das regiões do continente. Nas regiões Centro e Alentejo o R(t) ainda se mantém acima de 1 mantendo-se a tendência crescente nestas duas regiões.
No que diz respeito a internamentos por Covid-19 em Unidades de Cuidados Intensivos, no continente revelou uma tendência estável a decrescente, correspondendo a 77% (na semana anterior foi de 82%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas. O maior número de internados observa-se atualmente na região de Lisboa e Vale do Tejo (106), onde foi ultrapassado o limiar crítico regional definido.
"A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 3,9 % (semana anterior foi de 4,2 %) com tendencia decrescente, abaixo do limiar definido de 4,0%. Observou-se um decréscimo do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias", adianta o relatório.
A proporção de casos confirmados que foram notificados com atraso foi de 3,9 % (na semana passada foi de 3,6 %), mantendo-se abaixo do limiar definido de 10,0 %.
"Nos últimos 7 dias, pelo menos 95 % dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 78 % dos casos", informa a DGS.
A variante Delta (B.1.617.2), conhecida como a variante indiana da Covid-19, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 98,3 % dos casos avaliados na semana de 19 a 25 de julho em Portugal.
A mortalidade por Covid-19 registada neste período (16,4 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência crescente e acima do limiar do ECDC.
"A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de elevada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, mas ainda crescente nas regiões Centro e Alentejo. A pressão sobre os cuidados de saúde dá indicação de estabilização ou início de diminuição. A mortalidade por COVID-19 manter-se-á provavelmente elevada nas próximas semanas, dado o aumento de casos de infeção por SARS-CoV-2 acima dos 80 anos", avisa a DGS.
O número de novos casos de infeção , por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 357 casos, com tendência decrescente a nível nacional. Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes (está nos 869).
Quando ao índice de transmissibilidade R(t), apresenta valores inferiores a 1, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções pelo coronavírus, a nível nacional (0,92) e na maioria das regiões do continente. Nas regiões Centro e Alentejo o R(t) ainda se mantém acima de 1 mantendo-se a tendência crescente nestas duas regiões.
No que diz respeito a internamentos por Covid-19 em Unidades de Cuidados Intensivos, no continente revelou uma tendência estável a decrescente, correspondendo a 77% (na semana anterior foi de 82%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas. O maior número de internados observa-se atualmente na região de Lisboa e Vale do Tejo (106), onde foi ultrapassado o limiar crítico regional definido.
"A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 3,9 % (semana anterior foi de 4,2 %) com tendencia decrescente, abaixo do limiar definido de 4,0%. Observou-se um decréscimo do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias", adianta o relatório.
A proporção de casos confirmados que foram notificados com atraso foi de 3,9 % (na semana passada foi de 3,6 %), mantendo-se abaixo do limiar definido de 10,0 %.
"Nos últimos 7 dias, pelo menos 95 % dos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 78 % dos casos", informa a DGS.
A variante Delta (B.1.617.2), conhecida como a variante indiana da Covid-19, é a variante dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 98,3 % dos casos avaliados na semana de 19 a 25 de julho em Portugal.
A mortalidade por Covid-19 registada neste período (16,4 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência crescente e acima do limiar do ECDC.
"A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de elevada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, mas ainda crescente nas regiões Centro e Alentejo. A pressão sobre os cuidados de saúde dá indicação de estabilização ou início de diminuição. A mortalidade por COVID-19 manter-se-á provavelmente elevada nas próximas semanas, dado o aumento de casos de infeção por SARS-CoV-2 acima dos 80 anos", avisa a DGS.