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Graças Freitas diz que DGS avançará com reforço de vacina "a mais idades e grupos sociais" caso seja necessário

Graça Freitas afirma que ainda “é prematuro” afirmar que todos vão receber um reforço da vacina, mas que caso a ciência aponte neste sentido, de “fazer reforços a outras idades e a outros grupos sociais”, a DGS também o fará.

A Direção-Geral da Saúde, liderada por Graça Freitas, tem de dar o aval à mudança, tal como fizeram as congéneres na Holanda e Dinamarca.
Pedro Simões
25 de Outubro de 2021 às 12:47
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Em entrevista ao Diário de Notícias (DN), Graça Freitas, a diretora-geral da Saúde, faz um balanço sobre o combate à pandemia em Portugal. Esta responsável destaca que a covid-19 é ainda um "vírus muito novo" e que ainda deixa questões en aberto, sublinhando a necessidade de manter as medidas de proteção individual. 


Num momento em que está a ser administrada a terceira dose da vacina contra a covid-19 a um grupo restrito de pessoas, os imunodeprimidos, Graças Freitas reforça que "ainda é prematuro" pensar num cenário em que tanto jovens como adultos precisem de um reforço vacinal. "Não sabemos se vamos ter de fazer reforços a toda a população, se vão ser reforços anuais, quinquenais, de dez em dez anos. A ciência ainda não nos indicou isso". 


Ainda assim, caso "daqui a uns tempos a ciência" indique que é necessário "fazer reforços a outras idades e a outros grupos sociais", a DGS assim o fará. "Se a ciência nos indicar que sim, teremos de levar o reforço, se não for necessário não levaremos, mas é precoce dar uma resposta". 


Já sobre o tema da vacinação nas crianças, Graça Freitas garante "que não há nenhum tabu em relação à vacinação" dos mais novos, tem "é de ter a evidência científica de que a relação benefício-risco é positiva". "Se a vacinação for aconselhada e aprovada, não há tabu em vaciná-las."


Com o tempo mais frio a aproximar-se, Graça Freitas afirma que a principal preocupação da DGS no outono-inverno passa pela contenção "da doença grave, mais do que não ter infeção". 

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