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Espanha e Itália com máximo diário de mortes na segunda vaga da pandemia

A Itália registou 731 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o pior número registado desde o início de abril. Em espanha o número de óbitos também foi o mais elevado da segunda vaga.

Reuters
17 de Novembro de 2020 às 18:06
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A Espanha registou hoje mais 435 mortes atribuídas à covid-19, o número diário mais elevado da segunda vaga da pandemia, passando o total de óbitos para 41.688, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram 13.159 novos casos de covid-19, elevando para 1.510.023 o total de infetados no país desde o início da pandemia.

Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 2.022 pessoas, das quais 342 na Andaluzia, 335 na Catalunha, 231 na Comunidade Valenciana, 201 em Madrid e 200 em Castela e Leão.

Em todo o país há 20.007 pessoas hospitalizadas com a covid-19, menos 400 do que na segunda-feira, o que corresponde a 16,13% das camas, das quais 3.156 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 32,31% das camas desse serviço, um número também a decrescer.

O nível de incidência acumulada em Espanha estabilizou hoje nos 466 casos diagnosticados (menos quatro do que na segunda-feira) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, sendo as regiões com os níveis mais elevados a de Ceuta (829), Castela e Leão (798), País Basco (749), Rioja (724), Aragão (714), Melilla (639), Navarra (544) e Catalunha (491).

O Conselho de Ministros espanhol aprovou hoje a redução do IVA sobre as máscaras cirúrgicas descartáveis dos atuais 21% (taxa normal) para 4% (reduzida) até 31 de Dezembro de 2021.

A esta medida junta-se uma outra, a da redução do preço máximo de venda destas máscaras, que a partir de hoje não podem custar mais de 0,72 euros, em comparação com os 0,96 euros que podiam custar até agora.


Mais de 700 óbitos em Itália

A Itália registou 731 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o pior número registado desde o início de abril, e ainda 32.191 novas infeções, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

O número de óbitos representa um forte aumento em relação aos 550 que foram confirmados diariamente nos últimos tempos e eleva o total de vítimas mortais para 46.464.


Os novos contágios são muito superiores aos 27.000 de segunda-feira - embora os números de segunda-feira sejam geralmente mais baixos devido ao menor número de exames realizados ao domingo -, e elevam o total para 1.238.072 pessoas que já foram infetadas no país desde o início da pandemia no país, em meados de fevereiro.


No último dia foram realizados mais de 208.000 exames e o índice de positividade é de 15,47%, inferior aos quase 18% de segunda-feira.

Atualmente, existem 733.810 pessoas infetadas com covid-19 em Itália e, embora a grande maioria esteja isolada em casa com poucos sintomas ou sem eles, a pressão nos hospitais continua a aumentar.

Um total de 33.074 pessoas estão hospitalizadas (mais 658 do que segunda-feira) e 3.612 estão internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 120).

As regiões com maior número de novos casos continuam a ser a Lombardia, com 8.448 casos nas últimas 24 horas, Véneto (3.124), Campânia (3.019) e Piemonte (2.606).

O presidente do Instituto Superior de Saúde, Silvio Brusaferro, expressou o seu desejo de que as últimas restrições adotadas no país surtam efeito nos próximos dias e apelou à responsabilidade civil para salvar as festas de Natal.

Por sua vez, o chefe de Estado, Sergio Mattarella, pediu hoje às restantes instituições italianas colaboração para que persista a defesa da "liberdade, justiça e coesão social" nos novos tempos impostos pela pandemia.

Para conter o vírus, o Governo decretou recolher obrigatório nacional entre as 22:00 e as 05:00 locais, restringiu os horários da restauração e encerrou cinemas, teatros, ginásios ou piscinas – em princípio até 03 de dezembro.

Além disso, impôs também um sistema de três níveis de restrições a nível regional – vermelho, laranja e amarelo – para impor limitações mais severas nos territórios mais afetados e evitar o encerramento total do país, que penalizaria os menos afetados.

As regiões "vermelhas" estão praticamente em confinamento, menos severo do que o imposto na primavera. Existem atualmente sete regiões nesse nível: Lombardia, Piemonte, Vale de Aosta, Toscana, Trentino-Alto Adige, Campânia e Calábria (esta última devido ao precário sistema hospitalar).

Além disso, a região de Abruzzo juntou-se voluntariamente à classificação de "zona vermelha" e entra na quarta-feira em confinamento ‘soft’.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.328.048 mortos resultantes de mais de 55 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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