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Covid-19: Morreu voluntário envolvido no ensaio da vacina de Oxford

O médico de 28 anos era voluntário na vacina do laboratório AstraZeneca. Não se sabe se recebeu uma dose da vacina ou um placebo. Empresa diz que caso está a ser estudado, mas não vai parar o desenvolvimento do fármaco.

21 de Outubro de 2020 às 18:43
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Morreu um voluntário brasileiro que estava a participar nos clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. Segundo o jornal brasileiro O Globo, o homem morreu devido a complicações de Covid-19, na passada quinta-feira. A empresa não informou se este paciente tinha recebido uma dose da vacina ou um placebo.

O jornal brasileiro refere que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi formalmente informada da morte do paciente esta segunda-feira, que explicou ao Globo que o caso está sob avaliação, mas que a investigação não foi suspensa e que o Comité  Internacional de Avaliação de Segurança já recebeu todos os dados sobre o caso, dando também o aval para que se prossigam os testes. 

O voluntário que morreu era um médico, de 28 anos, que desde março estava na linha de frente do atendimento a doentes de Covid-19, em unidades de cuidados intensivos e nas emergências.

Não é ainda claro se o paciente tinha recebido uma dose da vacina se tinha recebido um placebo de teste. Numa resposta citada pelo Globo, a Anvisa afirmou que "com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo".

Até ao momento já foram "vacinados" cerca de oito mil voluntários no Brasil e mais de 20 mil pessoas em todo o mundo no âmbito deste projeto.

Os estudos para esta vacina já tinham sido interrompidos quando um paciente britânico apresentou suspeitas de esclerose transversal, tendo mais tarde sido retomado quando se constatou que esta doença não estava minimamente relacionado com a vacina.

Segundos os amigos do médico, o jovem estava de boa saúde e não tinha outras doenças conhecidas que pudessem dificultar o combate à doença provocada pelo novo coronavírus. 

Médico terá recebido uma dose da vacina/placebo da AstraZeneca e de Oxford no fim de julho. Adoeceu em setembro e acabou por morrer a 15 de outubro.


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